Desde que Dª Dilma foi eleita, priorizo este espaço para
falar mal dela, de seu (des) governo e do lulopetismo, que a pariu.
Economistas, simples curiosos e até ignorantes já deitaram falação,
responsabilizando-a pela crise econômica que, à exceção dos bancos, atinge a
todos, empresários, empregados, profissionais liberais, aviltados em sua
capacidade de produzir e consumir, mesmo o essencial. O País parou e a palavra
de ordem é ‘’sobreviver’’. Projetos
novos, nem pensar! Como dizia a marchinha de carnaval, de tempos idos, ‘’não faz marola, pra canoa não virar’’.
Por outro lado, uma oposição pífia prefere ‘’fritar’’
a Presidente, lentamente, até as próximas eleições, como se o País resistisse
até lá. Seria o impeachment – do qual já fui feroz partidário – a luz, no fim
do túnel? Teria Michel Temer, ou qualquer outro, condições de, sem ‘’remédio amargo’’, consertar os erros
cometidos e recolocar o Brasil no caminho do desenvolvimento? Tenho ouvido,
todas as noites, dezenas de ‘’especialistas’’
discorrendo sobre a crise, ou melhor, sobre suas causas e apresentar
soluções... de longo prazo. E quais as medidas de emergência? O carro quebrou
na estrada e não adianta – ou adianta quase nada – falar que, antes da viagem,
deveria ter passado por uma revisão, que o motorista é irresponsável, etc. Tudo
isto é verdade, mas o carro continua quebrado na estrada e a única solução
imediata é chamar o ‘’socorro’’.
Sabemos que o Governo não produz riqueza e este, que aí está, recebeu o carimbo
de ‘’mau pagador’’, o que significa
que perdeu crédito, até no açougue da esquina. Então, o jeito é tirar, na ‘’mão grande’’, de quem tem, o
contribuinte. Por isso, a CPMF, o aumento de tributos, já existentes, o corte
de investimentos, até em programas sociais, o cancelamento de novos concursos
públicos, enfim, o velho e conhecido ‘’arrocho’’,
com o belo nome de ‘’ajuste’’,
constitui o ‘’remédio amargo’’ que,
gostando ou não, temos que engolir. Quando criança, era eu forçado, pela minha mãe, a tomar um
fortificante, chamado ‘’óleo de fígado de
bacalhau’’, que tinha gosto pavoroso. Para me iludir com um certo conforto,
ela me dava uma chave para segurar e que, - assegurava-me – amenizava o gosto
amargo. Pois busquemos todos, em nossa ingenuidade, essa ‘’chave’’, esperança que esse ‘’ajuste’’
melhore a situação do País, ajudando-nos a atravessar estes difíceis momentos,
que nos atormentam. Até porque, não há outra alternativa: enfraquecidos, temos
que tomar esse fortificante de gosto amargo.
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