A edição do último fim-de-semana de ‘’Veja’’, reproduzida nos jornais e nas principais redes de
televisão, fez com que o incêndio, provocado pela operação ‘’lava-jato’’, começasse a atingir o
Palácio do Planalto. Dª Dilma, até para se proteger das labaredas, foi passear
nos Estados Unidos, porque, aqui pra nós, nada tem ela de relevante a fazer por
aquelas bandas. Sua agenda, naquele País, é um primor de inutilidades: vai ao
teatro, depois se reúne com empresários americanos, convencendo-os que é
excelente negocio investir no Brasil e depois passa o dia com Obama. De prático
mesmo, só a ida ao teatro, porque duvido que haja empresários interessados em
investir, onde a economia está fora de controle, a corrupção governamental é –
sempre – o assunto do dia e Obama tem, sobre a mesa, assuntos tormentosos, como
o terrorismo do Estado Islâmico, a crise da Grécia e a eleição americana.
Consta que a Presidente programara passear de bicicleta, no ‘’Central Park’’. Cancelou o passeio pelo
risco da empreitada. Não por causa de eventuais assaltos, mas, porque são
férias aqui e o verão de lá atrai milhares de brasileiros que vão às compras.
Imagina a Presidente ser vaiada e expulsa do parque pelos seus próprios
conterrâneos? Melhor ficar no hotel e só sair para seus inúteis compromissos.
Enquanto isto, o José Eduardo Martins Cardoso, com aquele ar de quem, nem ele
mesmo acredita no que está falando, explica que existe um complô contra o PT e
a Presidente, que a mídia torce os fatos, que o juiz Sergio Moro é truculento
etc, etc. O José Eduardo bem que podia se livrar de encargo tão espinhoso. É
professor universitário, inteligente, bem articulado e, pessoalmente honesto.
Se o PT conseguir sair do ‘’volume
morto’’, lá colocado por “Brahma” e seus asseclas, ele, José Eduardo,
restará como o nome que se pode revestir de dignidade aquele partido.
Completando o besteirol dos últimos dias, Dª Dilma afirmou, ontem, em Nova York
que ‘’não respeita delatores, porque fui
presa política, durante o regime militar. Tentaram me fazer de delatora e eu
resisti, bravamente’’. Ao ouvir tal declaração, o cachorro, que,
calmamente, comia sua ração, levantou a cabeça e me fez duas perguntas: estou
enganado ou a Presidente está chamando o juiz Sergio Moro de torturador? E, o
delator, que agora ela não respeita, não é o mesmo ‘’pessoa’’, que financiou a campanha dela, com o dinheiro desviado
da Petrobrás? Como não quero me meter em briga de cachorro grande (o meu é pastor
alemão), vou mandar as duas perguntas para o Planalto.
Em tempo: A propósito, indaga-se qual o ‘’cachê’’ que a Ambev está pagando a
Lula para carregar, como codinome, a marca de sua ancestral cerveja.
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