terça-feira, 30 de junho de 2015

Dilma descasca a mandioca nos Estados Unidos


A edição do último fim-de-semana de ‘’Veja’’, reproduzida nos jornais e nas principais redes de televisão, fez com que o incêndio, provocado pela operação ‘’lava-jato’’, começasse a atingir o Palácio do Planalto. Dª Dilma, até para se proteger das labaredas, foi passear nos Estados Unidos, porque, aqui pra nós, nada tem ela de relevante a fazer por aquelas bandas. Sua agenda, naquele País, é um primor de inutilidades: vai ao teatro, depois se reúne com empresários americanos, convencendo-os que é excelente negocio investir no Brasil e depois passa o dia com Obama. De prático mesmo, só a ida ao teatro, porque duvido que haja empresários interessados em investir, onde a economia está fora de controle, a corrupção governamental é – sempre – o assunto do dia e Obama tem, sobre a mesa, assuntos tormentosos, como o terrorismo do Estado Islâmico, a crise da Grécia e a eleição americana. Consta que a Presidente programara passear de bicicleta, no ‘’Central Park’’. Cancelou o passeio pelo risco da empreitada. Não por causa de eventuais assaltos, mas, porque são férias aqui e o verão de lá atrai milhares de brasileiros que vão às compras. Imagina a Presidente ser vaiada e expulsa do parque pelos seus próprios conterrâneos? Melhor ficar no hotel e só sair para seus inúteis compromissos. Enquanto isto, o José Eduardo Martins Cardoso, com aquele ar de quem, nem ele mesmo acredita no que está falando, explica que existe um complô contra o PT e a Presidente, que a mídia torce os fatos, que o juiz Sergio Moro é truculento etc, etc. O José Eduardo bem que podia se livrar de encargo tão espinhoso. É professor universitário, inteligente, bem articulado e, pessoalmente honesto. Se o PT conseguir sair do ‘’volume morto’’, lá colocado por “Brahma” e seus asseclas, ele, José Eduardo, restará como o nome que se pode revestir de dignidade aquele partido. Completando o besteirol dos últimos dias, Dª Dilma afirmou, ontem, em Nova York que ‘’não respeita delatores, porque fui presa política, durante o regime militar. Tentaram me fazer de delatora e eu resisti, bravamente’’. Ao ouvir tal declaração, o cachorro, que, calmamente, comia sua ração, levantou a cabeça e me fez duas perguntas: estou enganado ou a Presidente está chamando o juiz Sergio Moro de torturador? E, o delator, que agora ela não respeita, não é o mesmo ‘’pessoa’’, que financiou a campanha dela, com o dinheiro desviado da Petrobrás? Como não quero me meter em briga de cachorro grande (o meu é pastor alemão), vou mandar as duas perguntas para o Planalto.

Em tempo: A propósito, indaga-se qual o ‘’cachê’’ que a Ambev está pagando a Lula para carregar, como codinome, a marca de sua ancestral cerveja.

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