terça-feira, 16 de junho de 2015

A esquerda decadente ataca outra vez



Margaret Thatcher já dizia, com aguçado tirocínio, que a esquerda é muito competente para governar... até que o dinheiro acaba. Aqui, em nossa desnutrida America Latina, os exemplos da veracidade de tal assertiva seguem, em progressão geométrica. Já nem mais falo do Brasil, até por questões familiares, apesar do arrocho fiscal, que coloca o próprio partido da presidente, em oposição a ela. No patético Congresso de Salvador, Dª Dilma chegou a ser vaiada e, quando alguém pediu uma ‘’cadeira’’, entendeu-se ‘’cadeia’’ e daí resultou em tresloucada debandada. Mas, deixemos o Brasil, que virou ‘’café ralo’’ e, como exemplos de esquerda, em derrocada, olhemos para a Argentina, onde falta até absorvente íntimo, para a Venezuela que, em crise permanente, sobrevive, graças ao petróleo, vendido aos Estados Unidos e para o Chile, outrora o País, economicamente mais estável do continente, mas, lançado nas mãos de uma esquerda anacrônica, mergulhou no mesmo poço, em que nos encontramos. E ainda tem a Bolívia, que continua a mesma porcaria de sempre, exportando mão de obra escrava e cocaína. Lá para as bandas dos países civilizados, o quadro não é diferente. Na Grécia, a esquerda ganhou a eleição na base ‘’nós somos mais nós’’ e agora já vive em ‘’estado de emergência’’, sem encontrar saída para negociar com os credores internacionais. A União Européia, Alemanha à frente, tem envidado esforços para evitar que a crise grega gere conseqüências catastróficas para o povo, que já convive com a escassez de medicamentos e de fornecimento de energia. Enquanto isto, o Primeiro Ministro, Tsipras, legítimo representante da esquerda dinossáurica, aguarda, candidamente, que os credores perdoem a dívida contraída pela Grécia e solta esta pérola: ‘’não temos o direito de enterrar a democracia européia, no local onde ela nasceu’’. Por falar em ‘’democracia’’, o Primeiro Ministro grego deveria ter percorrido as obras de seu conterrâneo, Aristóteles (384-322 A.C), principalmente ‘’A Política’’, onde o filósofo ensina que quem não produz adequadamente para prover suas necessidades e as de sua prole, transforma-se, necessariamente, em ‘’escravos’’. Parece que Tsipras está mais na linha do poeta Teodecto, discípulo de Aristóteles, que poetava, sonhando: ‘’de uma raça de deuses descendente I, quem de escrava ousaria chamar-se?’’ Milênios se passaram, meu caro Tsipras, gastou – e o fez de forma desmedida – tem que passar no caixa para pagar a conta e isto nada tem a ver com democracia. Irrito-me com a conta de luz mais alta, com a conta de água, mais alta, mas se não as pago, cortam-me o fornecimento e isto nada tem a ver com democracia. Se meu consumo está acima de minha capacidade de pagar, só me resta reduzi-lo, mesmo que isto me traga desconforto. O que não posso é pretender que o vizinho pague pelo meu excesso de consumo. Pois é exatamente esta a lógica da esquerda grega. Foram ao fim, e sacaram cerca de 02 bilhões de euros, gastaram, concedendo demagógicos benefícios sociais – tal qual Dª Dilma fez aqui – e, agora, querem transferir a conta para a Comunidade Européia. Lá, como cá, já se fala em novas eleições. Aqui, pelo menos, nossa presidente optou por uma ‘’renuncia branca’’, terceirizando o governo e indo viajar mundo afora, que ninguém é de ferro.

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