Dois assuntos chamaram minha especial atenção, na semana
passada:
Primeiro assunto: as redes sociais ‘’caíram de pau’’ sobre Jô Soares,
inclusive com ameaças de agressão física, pela benevolente entrevista realizada
com a presidente, ‘’honoris causa’’,
Dilma. Não assisti à entrevista, mas, ao que consta na mídia eletrônica, Jô ‘’rolou a bola’’ para que a presidente
contasse as mentiras de sempre, que a economia vai se recuperar a curto prazo,
que ela nada tem a ver com os escândalos da Petrobrás, etc, etc. A verdade, que
ressurge para quem viveu os últimos 50 anos da historia, é que a rede Globo
sempre teve conduta ‘’chapa branca’’, em relação aos sucessivos governos.
Nasceu, cresceu e atingiu seu apogeu, nos braços do Regime Militar e, depois,
quando lhe foi conveniente, passou a chamá-lo de ditadura, de ‘’negros tempos’’ e outras bobagens.
Apoiou, deslavadamente, Collor e, quando este caiu em desgraça, a Globo foi a
primeira em atirar-lhe pedras. Agora, não tem sido diferente: noticía, com
parcimônia, os escândalos das administrações petistas, sempre blindando Dilma e
Lula. Enquanto ‘’Veja’’, de forma
jornalisticamente arrojada, traz Lula para o olho do furacão, a Globo narra o
episódio ‘’Petrobrás’’, como simples
pajelança entre executivos das Construtoras e burocratas da empresa. Todavia, o
que se lamenta (e talvez tenha sido esta a causa da indignação das redes
sociais) é que Jô, com sua biografia, tenha se prestado a fazer o ridículo
papel de ‘’bobo da corte’’. A reação pode ter sido exagerada, mas se
revestiu de legitimidade, pelo legado cultural de Jô Soares. Pode-se dizer que
sua vida artística acaba, de modo lamentável.
Segundo assunto:
na Alemanha, um
cidadão, em processo de separação litigiosa, foi condenado a ‘’entregar metade de seu patrimônio’’ à
ex-esposa. Cumprindo a sentença ao pé da letra, ele serrou o carro ao meio, a
bicicleta ao meio, os moveis ao meio e mandou entregar à antiga companheira,
com um bilhetinho ‘’carinhoso’’,
agradecendo pelos ‘’bons anos vividos
juntos’’. Se a moda pega!
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