sexta-feira, 26 de junho de 2015

Dilma: Lula precisa ser imolado!



Ontem, numa conversa descontraída entre pessoas de diferentes formações profissionais e posições políticas (inclusive um petista de primeira hora), discutíamos o momento, político e econômico, vivido pelo Brasil e quais os entraves que nos impedem de navegar em águas, suportavelmente agitadas. Para começar, a crise tem causa econômica ou política? Depois de acirrada discussão, chegou-se ao consenso, que as dificuldades econômicas surgiram como conseqüência da incapacidade política de a Presidente Dilma, mesmo antes de sua reeleição, estruturar uma base aliada, que lhe proporcionasse condições de governar. Seu próprio partido seguiu ‘’rachado’’ para as eleições e assim continuou, após essas, o que obrigou a Presidente a jogar-se nos braços, nada confiáveis, do PMDB de Eduardo Cunha e Renan Calheiros. Deflagrada a ultima fase da operação ‘’lava jato’’, ficamos sabendo que os grandes empreiteiros envolvidos no ‘’petrolão’’, apoiavam a ala petista, contrária a Dilma e que lançara o movimento ‘’Volta Lula’’. Tivesse vingado tal movimento, Lula, com mais apoio e mais carisma, com certeza, teria liquidado a eleição já no primeiro ano e, com sua reconhecida habilidade, teria costurado uma base aliada sólida. Por outro lado, a operação ‘’lava-jato’’ ou não existiria, ou teria conseqüências inexpressivas, alcançando, se tanto, empresários e servidores públicos do subsolo. A vitoria de Dilma deu a ela, em um primeiro e fugidio momento, a convicção que poderia descartar Lula e deixar sua marca no novo governo. Só que sua marca não existia ou, pelo menos, não teve tempo de ser registrada. A oposição interna se intensificou, a base ruiu e, em menos de 60 dias da posse, o governo restava à deriva e, para agravar o quadro, recebendo os torpedos, disparados pelo juiz Sergio Moro. A crise econômica foi mera conseqüência da soma de tantos desacertos. Feito o diagnostico, qual o remédio? Nova rodada de ruidosas discussões, até que chegamos a conclusão que a Presidente Dilma, para recuperar espaço e prestígio, terá que, em gesto de coragem e destemor, sacrificar o maior peixe de seu santuário. Exatamente o ex-presidente Lula, que já vem sendo poupado, desde o ‘’mensalão’’. Os fatos, objetivamente divulgados, trazem provas incontestáveis do envolvimento de Lula, não só no ‘’petrolão’’, mas em outras áreas, nacionais e internacionais, defendendo interesses espúrios de empresários idem. Afastados, ou mais, imolados Lula e a banda podre do PT, Dilma terá condições de formar um grande arco de aliança, envolvendo empresários, centrais sindicais e até partidos de oposição que, juntos, poderão elaborar um projeto que recolocará o País no caminho da estabilidade econômica. Dilma precisa entender que sua carreira política termina ao final do mandato e ela não tem obrigação de ‘’fazer o sucessor’’. No momento, ela apenas sangra, mas, se ela não estancar o sangramento, este se transformará em hemorragia, que tem um sinônimo: impeachment, o que é ruim para ela e péssimo para o Brasil. Estancar o sangramento só será possível com a ida de Lula, pelos seus próprios atos, para o cadafalso. Ele irá, de qualquer forma, mas a Presidente tem, hoje e ainda, a oportunidade de não permitir ser arrastada pelo ‘’Brahma’’

Nenhum comentário:

Postar um comentário