quinta-feira, 2 de julho de 2015

Para não dizer que não falei da seleção

Não é assunto que figura entre minhas prioridades, mas, como está na boca do povo, vou falar da seleção. Assisti a todos os jogos e a mediocridade técnica dos jogadores equipara-se à mediocridade tática do treinador. Afora Jeferson, que salvou o Brasil de fiasco maior (modéstia à parte, sendo do time que é!) a grande maioria é de ilustres desconhecidos. Tem um tal de Firmino, que, pelo nome, nos lembra o de bedel de escola, aquele funcionário que vigiava se não havia aluno matando aula, ou fumando, no banheiro. Fico a me perguntar onde foram buscar aquele zagueiro que tem o hábito de meter a mão na bola dentro da própria área! Será que por aqui, apesar da péssima safra, não há ninguém melhor? O noticiário dá conta que Dunga segue prestigiado pela CBF, o que significa que ele vai ser demitido – e pela segunda vez. Espera-se que, para o cargo, venha alguém com algum lastro internacional. Não é a toa que todas as seleções finalistas possuem técnicos argentinos, com passagem por clubes europeus. Dunga, por sua vez, nunca saiu de Porto Alegre, que é bela cidade, mas que fica muito distante da Europa.

Recebi uma chuva de pedras, quando falei que Neymar, para se transformar em craque de verdade, precisa se submeter a um tratamento psicológico ou psiquiátrico. A verdade é que lhe falta equilíbrio emocional, quando submetido à pressão. Foi responsável pela lambança, que o tirou das semifinais e dos dois primeiros jogos da eliminatória. Se ele é o grande trunfo da seleção brasileira, acho que já podemos ir pensando na copa de 2022. ‘’Podemos’’, quem, cara pálida? Eu, cá de mim, espero, até lá, já ter mudado de pouso, até porque, ‘’do outro lado’’ já tem uma seleção de verdade, com Nilton Santos, Garrincha, Sócrates e outros bambas. 

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