segunda-feira, 1 de agosto de 2016

A Face Oculta de um ditador vulgar




O Brasil já teve vários ditadores, de Floriano Peixoto aos Generais-Presidentes, passando por Getúlio Vargas, o mais longevo deles. Seus governos foram marcados, com maior ou menor intensidade, pelo arbítrio, todavia os casos de corrupção, pontuais, nunca atingiram à pessoa do mandatário. Todos esses ditadores tiveram traço comum: procuraram imprimir marca de respeito às leis, fazendo editar Constituições, respectivamente, 1891 (Floriano) 1934 e 1937 (Getúlio) 1967 e 1969 (Regime Militar). E mais, não reagiram, quando apeados do Poder, lembrando que Getúlio retirou-se para sua fazenda, no Rio Grande do Sul, em 1945, e Figueiredo, saindo pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, dirigiu-se para seu sítio, na região serrana do Estado do Rio. Vem-me esta reflexão quando constato que Lula, envolvido até o pescoço no mais formidável escândalo de corrupção do planeta, resolve criar uma 5ª instância, inexistente na organização judiciária brasileira, recorrendo ao ‘’Comitê de Direitos Humanos da ONU’’, alegando que falta imparcialidade ao juiz, Sergio Moro, para julgá-lo e que o mesmo estaria agindo com ‘’abuso de autoridade’’. Lula é principal personagem de todas as delações premiadas, principalmente dos presidentes das construtoras, envolvidas na operação ‘’lava jato’’. Sabemos que nenhuma entidade, que integra a ONU – à exceção do Conselho de Segurança – tem jurisdição sobre o Brasil, o que nos permite concluir que esta ida de Lula ao ‘’Comitê’’, subscrita por um dos mais importantes e caros advogados do mundo, tem, apenas, o objetivo de, constrangendo o Juiz Sergio Moro, em particular, o Poder Judiciário Brasileiro, no geral, impedir a decretação de sua prisão, pela prática de uma legião de crimes, que vão do Código Penal a leis especiais, como a que versa sobre ‘’lavagem de dinheiro’’. Lula já deveria ter tido sua prisão decretada, tantos os seguidos atos praticados, com a inequívoca intenção de obstruir a justiça. Aliás, até o cachorro que dormita, a meu lado, sabe que ele, Lula, já teve sua prisão decretada, quando foi levado ao aeroporto de Congonhas, onde o aguardava o avião da Polícia Federal, que o levaria para Curitiba. No meio da operação, por razão até agora não revelada, a prisão foi transformada em condução coercitiva para ser ele ouvido. O raciocínio é claramente lógico, vez que, se fosse por razões de segurança – como, à época, se alegou – certo seria levá-lo para o prédio da Superintendência da Polícia Federal, nesta Capital, onde o acesso é bastante restrito. Agora, os conjuntos probatórios dos ilícitos penais, praticados por ele, deixaram de ser menos indícios. O triplex do Guarujá e o sítio de Atibaia são tênues pontas de volumoso novelo de falcatruas que esse ‘’Ali Babá’’ tupiniquim praticou, dilapidando o patrimônio público, desonrando o nome do Brasil e frustrando a confiança de milhões de brasileiros que nele depositaram a esperança de tê-lo timoneiro rumo a novos tempos. Muitos dos ‘’40 ladrões’’ que integram o bando de Lula estão presos ou portando tornozeleira eletrônica. Falta, apenas, o chefe da organização criminosa. Agora, se ele, Lula, entende que está sendo vítima da arbitrariedade ou parcialidade, a lei faculta-lhe o direito de se insurgir, recorrendo aos Tribunais Superiores. Ir à ONU, é total desrespeito ao Poder Judiciário brasileiro, ousadia não assumida nem pelos ditadores, ao inicio mencionados. 

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