Para nós, habitantes da Capital de São Paulo, usufruindo os
benefícios de ter os melhores equipamentos do País, mas, como não existe bônus
sem ônus, amargando as agruras de trânsito caótica, da falta de segurança, dos
indigentes, abandonados a própria sorte, por tudo isto e muito mais a eleição
para Prefeito Municipal reveste-se de incontestável expectativa. Sabemos que
nossa Capital, vitimada por crescimento desordenado, é quase impossível de ser
administrada, vez que os problemas crescem mais rápido do que as soluções.
Porisso, no meu restrito entendimento, o prefeito deve-se focar em pontos
determinados. Na visão geral da população, classe média de menor renda, Paulo
Maluf – acusações de corrupção à parte – gravou seu nome, na historia da
administração paulistana, pelo expressivo conjunto de obras realizadas e que,
em muito, facilitou o deslocamento pela cidade. Luiza Erundina – reconhecida
como absolutamente honesta – focou-se no atendimento às necessidades da
população carente da periferia, trabalho de ‘’formiguinha’’, que não aparece, nem dá mídia, razão pela qual foi
ela derrotada na eleição subseqüente, enquanto Maluf fez seu sucessor, até
então ilustre desconhecido. Dos candidatos, que se apresentam para o próximo
pleito, apenas tenho antipatia pessoal pela Marta Suplicy, em razão do
desprezo, que nutro, pelos traidores. Eleita senadora pelo PT, foi Ministra de
Lula e de Dilma e vai votar pelo impeachment dessa. O argumento de que ‘’não tem como conviver com os escândalos de
corrupção do partido’’, por óbvio, não justifica seu desvio de caráter. Seu
ex-marido, Eduardo Suplicy, convive e se mantém digno, o mesmo acontecendo com
o ex-Ministro, José Eduardo Martins Cardoso e tantos outros que deverão ‘’refundar’’
o PT. Pontua, a favor de Marta, o fato de, por já ter sido Prefeita, conhecer
os principais problemas da cidade, apesar de ter feito medíocre administração.
Celso Russomano – a quem, abertamente, declaro meu voto – tem grande apelo
popular, em razão da sua atuação na TV e, como ainda é jovem, deve ter projeto
político que só alçara vôo se ele for bem sucedido, na prefeitura paulistana.
Não é o ideal, mas é o que temos, para o momento.
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