Convencionou-se que o mês de maio, que se encerra hoje, é
dedicado a Maria, mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo. Digo “convencionou-se”, porque Maria vive todos os dias em nossos
corações, inundando-nos com seu incomensurável amor e sendo depositaria de
nossas esperanças, nos momentos de aflição. Maria, Santa Maria de todos os
nomes e regiões, unifica-se na capacidade de se entregar, por inteiro, em sua missão
de servir ao filho, como todas as mães, de todos os nomes, que carregam seu
rebento, desde o momento da concepção e o acompanha, vida afora, alegrando-se
em suas vitorias e sofrendo, em suas derrocadas. Maria, mãe de Jesus, não foi
mera espectadora de sua caminhada até o calvário. Como toda mãe, educou-o, na infância,
repreendeu-o, quando ele se desgarrou dela, deixando-se ficar, no templo, entre
sacerdotes, seguiu-o, em suas peregrinações e até o convenceu a realizar seu
primeiro milagre, nas “bodas de Canaã”,
mas, acima de tudo, mesmo sabendo da missão divina do filho, rasgou seu
coração, na dor de seu sofrimento e, dor indescritível, repousou-o, morto, em
seus braços. Maria é a obra prima, por excelência, de Deus, pois, através dela,
Ele deu ao mundo seu unigênito para transmitir sua mensagem de amor. E não é
assim com todas as mães, para quem cada filho é um “unigênito”? Se só chegamos ao Pai pelo Filho, tenho, para mim que,
para se obter a graça do Filho, o melhor caminho é Maria. Deus tudo pode,
portanto não precisava de Maria para fazer cumprir seus desígnios, ainda assim
Ele quis fazer uso dela para trazer ao mundo seu Filho, para fazer chegar até
nós a sua graça e salvação. Por isso, entregando nossa vida nas mãos de Maria,
podemos mais facilmente ser conduzidos a Cristo. Assim, apenas simbolicamente,
o mês de maio é dedicado a Maria, vez que ela está presente, todos os dias, em
nossas vidas, como mãe abnegada que vela, sem cessar, pelo filho.
“Tu és, Maria, mãe da
vida,
Sorriso do Deus nascido
Na plenitude dos
tempos.”
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