O presidente Temer começa a enfrentar dificuldades para
colocar o País nos eixos, depois de 13 anos de incompetência e
irresponsabilidade petista. Revelado o real tamanho do rombo – 170 bilhões -,
duas soluções se impõem, com absoluta urgência: enxugamento da maquina
administração e efetivação de algumas reformas, como, por exemplo, a da
previdência, reformas estas que nunca saíram do discurso. Pois o Presidente
começou por reduzir o numero de Ministérios, alguns aliás, que sequer mereciam
existir. O Brasil atravessou séculos tendo um Ministério da Educação e Cultura.
Como se precisava acolher os apaniguados, cindiu-se aquela Pasta, criando-se um
inútil Ministério da Cultura, para servir um bando de intelectualóides, que
recebiam polpudas verbas para fazer filmes e encenar peças, as quais ninguém
assistia. A Lei Rouanet atendia àqueles que tinham alguma coisa de relevante a
oferecer e funciona muito bem. Pois bem, foi só o Ministério da Cultura voltar
a se reintegrar ao Ministério da Educação, sob forma de Secretaria, para
aqueles intelectualóides, membros de uma esquerda carcomida, saírem esperneando
pelas ruas. Afinal, o que é mais importante: ter uma política, bem estruturada,
voltada pra a cultura, em todos os seus matizes, ou o status do Órgão?
Lamentavelmente, Temer recuou e voltamos a ter um inútil Ministério da Cultura.
Se pensa o Presidente que, com tal recuo, ganhará o apoio ou, pelo menos, a
simpatia desses intelectualóides, está redondamente enganado. Pertencem eles
àquela classe, acostumada a viver pendurada nas tetas do Estado e, por isso, o
lulopetismo soube servir-se deles. A maioria, na verdade, passa longe de ser
intelectual, como a atriz Sonia Braga, que fez sucesso em novelas da Globo e,
agora, no ostracismo de final de carreira, não perde a oportunidade para
aparecer.
Outra questão, que vai dar muito pano pra manga, é a reforma
da Previdência Social, cujo déficit cresce em progressão geométrica, enquanto a
arrecadação cresce em progressão aritmética. A razão é simples: aumentou-se,
substancialmente, a expectativa de vida do brasileiro, o que exige que se fixe
idade mínima para se aposentar, independentemente do tempo de contribuição.
Todos sabemos disto, como única solução, mas, quando se propõe tal solução, o
corporativismo fala mais alto e tome boicote à proposta. Finalmente, merecem
algumas linhas sobre o provável aumento de impostos ou criação de novos. Como
fazemos, em nossa vida pessoal, quando nosso faturamento é inferior as nossas
despesas? Simples: ou reduzimos tais despesas, adequando-as àquele faturamento
ou tratamos de faturar mais. No caso do Governo, esta equação é mais
complicada, porque sua receita advêm dos impostos arrecadados. Assim, as duas
soluções devem ser conjugadas. Como o ‘’Estado
- Empresário’’ é anacronismo administrativo, algumas empresas públicas
podem e devem ser privatizadas e, por outro lado, o retorno da CPMF surge como
um mal necessário. A melancólica realidade é que fomos jogados em um buraco
negro, do qual, para sairmos, todos temos que dar cota de sacrifício, para a retomada
do desenvolvimento e, com esse, a volta do emprego e da tranquilidade social.
Os organismos internacionais já acenam, com otimismo para o Brasil e não
podemos perder esta oportunidade de reconstruir o País. Como Temer não é
mágico, é missão de todos nós. Afinal, a ‘’guerra’’acabou,
com o afastamento da Presidente Dilma e agora é trabalhar para reconstruir o
Brasil.
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