Amigo queridíssimo, companheiro da mesma missa dominical,
afirma apreciar meus escritos... menos quando falo mal de Dª Dilma e seu (des)
governo, circunstancia que o faz deletar a matéria, já na primeira linha. É
claro que se trata de beligerância especifica, que não entendo, mas que
respeito. Gostaria, até por mim mesmo, poder, pelo menos, passar a largo de Dª
Dilma e sua ‘’entourage’’, mas tantos
são os desatinos cometidos que me sinto, digamos, perseguido por essa criatura
nociva, que cresceu nociva, assaltando bancos e permanece nociva, em sua
obstinação de destruir o País. Os empresários querem-na fora do governo; 90% da
população querem-na fora do governo; os economistas, de modo uníssono, informam
que, com ela, no Governo, a recessão caminha, a passos rápidos, para a maior
depressão de nossa história. Em um primeiro momento, ele deu as mãos – e que
mãos – a Eduardo Cunha. Execrado este, agora ela se prende aos dedos, não menos
fétidos, de Renan Calheiros, desde que esse foi guinado a senhor e possuidor do
processo de impeachment, obra e graça do ‘’puxadinho
do Planalto’’ (expressão do historiador Marco Antonio Villa), vulgarmente
conhecido como Supremo Tribunal Federal. Na apresentação de sua obra ‘’Nova Constituição Brasileira – anotada’’,
o professor Gilberto Caldas transcreve o seguinte pensamento de Rui Barbosa, o
príncipe dos advogados: ‘’num País de
liberdade e ordem, quem sobre todos manda é a lei, a rainha dos reis, a
superiora dos superiores, a verdadeira soberana dos povos.’’ Soberbo
pensamento, mas inaplicável ao Brasil de hoje, cuja Corte Suprema, guiada pelo
voto do Ministro Barroso – com aquele ar de quem ainda não se acomodou,
confortavelmente, na ponta da espada da deusa Themis – estupra a Constituição,
viola o principio da soberania dos poderes e age como simples mandatária da
madame presidente. Assim, perco o privilégio de ter meu dileto amigo Marcelo,
seguindo estas ‘’mal traçadas’’. Mas,
que culpa tenho eu, mero espectador dos fatos?
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