Vinte e quatro horas após deflagrada o Movimento
Cívico-Militar de 1964, o Presidente João Goulart deixa Brasília, com destino
ao Uruguai, fazendo escala em Porto Alegre. Governava, à época, o Rio Grande do
Sul Leonel Brizola, que, com a insensatez que sempre o caracterizou, tenta
convencer Jango a resistir, utilizando-se do pífio apoio militar que dispunha.
Vale dizer, Brizola prega uma guerra civil, que Jango repudia, porque seria
inútil derramamento de sangue dos brasileiros. Brizola, exilado no Uruguai,
recebe, de Fidel Castro, vultosa importância, em dólares, para promover
guerrilha, no Brasil. Em 1980, assume o Governo do Estado do Rio de Janeiro
Chagas Freitas, da ala moderada do então MDB. À época, os Secretários Estaduais
de Segurança Pública eram indicados pelo Alto Comando das Forças Armadas que,
para aquele Estado, escolheu o General Edmundo Murgel que me honrou,
convidando-me para ocupar uma Diretoria. Realizamos um minudente estudo dos principais
pontos de criminalidade e partimos para acirrado enfrentamento da delinqüência,
principalmente combatendo os crimes contra o patrimônio e o uso e trafico de
entorpecentes. Nosso trabalho trouxe excelentes resultados e os índices de
criminalidade equipararam-se aos dos países desenvolvidos. Em 1984, graças à
açodada ‘’abertura’’, que permitiu
aos exilados voltarem à vida pública, Brizola elegeu-se Governador do Estado do
Rio de Janeiro. Para conseguir seu intento, celebrou acordo com os ‘’chefes do tráfico’’, pelo qual a
policia não realizaria incursões nas favelas, onde se situavam as ‘’fortalezas’’ e as centrais de
distribuição de drogas. Foi, exatamente, a partir do Governo Brizola que a
criminalidade ascendeu, naquele Estado, transformando o Rio em uma das cidades
mais violentas do mundo. Pois, agora, esse mesmo Brizola, que quis promover uma
guerra fratricida; que recebeu recursos financeiros para promover guerrilha.
Que se aliou à delinqüência para se eleger Governador, promovendo a crescente
escalada da violência, na mais bela cidade do Brasil, esse mesmo Brizola, agora,
pelas mãos da ex-guerrilheira Dilma Roussef, é elevado à condição de ‘’herói da pátria’’. Não há dúvidas que
caminhamos, a passos largos, para nos transformamos numa Bolívia, de Morales ou
numa Venezuela, De Maduro.
Visito um verso de célebre poema de Castro Alves: ‘’Andrada, arranca este pendão do mastro,
Colombo, fecha a porta de seus mares’’.
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