Na última segunda-feira, escrevi singela matéria, sobre o dia
dos pais, como interpreto tal data e como entendo os filhos imprescindíveis ao
casamento, tomado em seu sentido mais largo. Não é que recebi inteligentíssimo
e-mail de culta Senhora, que não tenho o privilégio de conhecer, afirmando que
meus conceitos são anacrônicos, que a paternidade e a maternidade devem ser
livre opção de cada qual? E mais, que podia haver muita satisfação fora dos
filhos, como, por exemplo, dedicar-se à determinada arte ou à determinada
atividade científica? E arremata dizendo que meu juízo de valor, de modo
indireto, atinge a mulher que, por opção, não quis ter filhos, seja por falta
de vocação para tal, seja porque priorizara sua carreira profissional. Diz ela
que ainda estou preso ao vetusto conceito de que a mulher deve ficar em casa,
cuidando dos filhos e se contentando em ser mera sombra do marido. Corri a meu
texto, para ver se, por qualquer via, teria exposto tal pensamento... e nada
encontrei. O mundo moderno, as dificuldades cotidianas quase exigem a
participação financeira da mulher, na composição da
renda familiar, principalmente nos primeiros tempos do casamento. Por outro
lado, não vislumbro incompatibilidade entre o trabalho externo da mulher e a
maternidade. Olho entorno e ouso afirmar que esta, nos dias atuais, é a
regra e a mulher, apenas “dona de casa”
– para usar expressão ancestral – constitui exceção. A opinião que mantenho, é
que filho é essencial, como sustentáculo de qualquer relação bilateral. E, no
que diz respeito à maternidade, decorre ela, dentre outros fatores, da
constituição biológica e psicológica da mulher. Nasceu ela para ser mãe e,
quando, por mera escolha, resolve não o ser, agride sua própria natureza. A
prova disto é que várias mulheres, por considerarem prescindível estabelecer
vínculos com homens, decidem pela “produção
independente”: têm e, sozinhas, criam seus filhos, sem abdicarem de suas
atividades profissionais. O que mantenho, como firme convicção, é a
essencialidade do filho, única certeza de nossa imortalidade, por isso mesmo,
merece, espera e precisa de todo o amor, que possamos dar.
Só isto!
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