segunda-feira, 7 de agosto de 2017

E por falar em estelionato eleitoral



Sabe aquela história de que “pelo dedo se conhece o gigante” ou, a contrario senso, “...se conhece o anão?” Como a maioria dos eleitores da Capital, por falta de opção, votei em João Doria, para Prefeito. Já nos primeiros dias, senti que sua administração não iria bem. Imitando Cesar Maia que, quando Prefeito do Rio, saiu a varrer o sambódromo, Doria, travestido de gari, empunhou vassoura e rodo e tome demagogia. Passados 07 meses de governo, os buracos continuam no mesmo lugar, os semáforos entram em pane, ao primeiro chuvisco, o problema da cracolandia continua sendo caso de polícia, os parques públicos continuam abandonados, onde se fuma maconha e se assalta, à luz do dia. No Parque da Aclimação, ao lado de minha casa, já faz dois meses que enorme árvore tombou, interditando a pista superior e espalhando galhos, ramos e folhas. Com o tempo seco, que atingiu nossa Cidade, simples fósforo pode provocar incêndio, a lamber, não só todo o parque, mas, até mesmo, as residências adjacentes. Em março, acompanhei cliente à Subprefeitura da Vila Mariana (que mudou de nome, mas o atendimento é a mesma porcaria), a pleitear providencias contra o bar, vizinho à residência da mesma, que provoca ruído muito acima dos decibéis, permitidos pela legislação. Protocolamos petição, mas o  funcionário que nos atendeu, deixou claro que, se o tal bar tivesse a proteção do Vereador do bairro, podíamos esquecer já que, mais do que o Subprefeito, quem mandava lá era o tal Vereador. Encaminhamos cópia do expediente ao Prefeito que, passados 05 meses, nem mesmo acusou o recebimento da correspondência. É claro, Doria está ocupado em ir a Dubai, a China, ou asfaltar sua estrada em direção ao Palácio dos Bandeirantes ou ao Palácio do Planalto, enquanto sua administração é a propria “Casa da Maria Joana”. Tenho cliente, cuja empresa presta relevantes serviços à Secretaria Municipal de Saúde, que luta para receber faturas vencidas, desde outubro do ano passado. Doria se diz gestor, não político, mas não tem feito outra coisa senão politicar, em proveito próprio. Ele se diz parceiro do Governador Alckmin, mas os assaltos, muitos deles seguidos de morte, multiplicam-se todos os dias, inclusive em bairro de classe media alta, como o Morumbi, por exemplo. Paga-se para estacionar nas ruas, entorno dos parques, inclusive aos domingos. O poeta romântico, Castro Alves, cantava que “o parque é do povo, como o céu é do condor”. O pássaro que se cuide, pois corre o risco de ser cobrado, quando sobrevoar nossa Capital, onde viver passou a ser ousadia e ato de coragem.
Doria, é mais uma esperança que se esvai!

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