Sabe aquela história de que “pelo dedo se conhece o gigante” ou, a contrario senso, “...se conhece o anão?” Como a maioria
dos eleitores da Capital, por falta de opção, votei em João Doria, para
Prefeito. Já nos primeiros dias, senti que sua administração não iria bem.
Imitando Cesar Maia que, quando Prefeito do Rio, saiu a varrer o sambódromo,
Doria, travestido de gari, empunhou vassoura e rodo e tome demagogia. Passados
07 meses de governo, os buracos continuam no mesmo lugar, os semáforos entram
em pane, ao primeiro chuvisco, o problema da cracolandia continua sendo caso de
polícia, os parques públicos continuam abandonados, onde se fuma maconha e se
assalta, à luz do dia. No Parque da Aclimação, ao lado de minha casa, já faz
dois meses que enorme árvore tombou, interditando a pista superior e espalhando
galhos, ramos e folhas. Com o tempo seco, que atingiu nossa Cidade, simples
fósforo pode provocar incêndio, a lamber, não só todo o parque, mas, até mesmo,
as residências adjacentes. Em março, acompanhei cliente à Subprefeitura da Vila
Mariana (que mudou de nome, mas o atendimento é a mesma porcaria), a pleitear
providencias contra o bar, vizinho à residência da mesma, que provoca ruído
muito acima dos decibéis, permitidos pela legislação. Protocolamos petição, mas
o funcionário que nos atendeu, deixou
claro que, se o tal bar tivesse a proteção do Vereador do bairro, podíamos
esquecer já que, mais do que o Subprefeito, quem mandava lá era o tal Vereador.
Encaminhamos cópia do expediente ao Prefeito que, passados 05 meses, nem mesmo
acusou o recebimento da correspondência. É claro, Doria está ocupado em ir a
Dubai, a China, ou asfaltar sua estrada em direção ao Palácio dos Bandeirantes
ou ao Palácio do Planalto, enquanto sua administração é a propria “Casa da Maria Joana”. Tenho cliente,
cuja empresa presta relevantes serviços à Secretaria Municipal de Saúde, que luta
para receber faturas vencidas, desde outubro do ano passado. Doria se diz
gestor, não político, mas não tem feito outra coisa senão politicar, em
proveito próprio. Ele se diz parceiro do Governador Alckmin, mas os assaltos,
muitos deles seguidos de morte, multiplicam-se todos os dias, inclusive em
bairro de classe media alta, como o Morumbi, por exemplo. Paga-se para estacionar
nas ruas, entorno dos parques, inclusive aos domingos. O poeta romântico,
Castro Alves, cantava que “o parque é do
povo, como o céu é do condor”. O pássaro que se cuide, pois corre o risco
de ser cobrado, quando sobrevoar nossa Capital, onde viver passou a ser ousadia
e ato de coragem.
Doria, é mais uma esperança que se esvai!
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