quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O Ridículo ao alcance de todos

O anseio de buscar os holofotes e ter seus minutos de glória vai fazendo escola – má escola, diga-se de passagem! – e, agora, atinge o Ministério Público do Estado de São Paulo. Não é que anteontem, na boca da noite, o Promotor José Carlos Bonilha propôs à Justiça Eleitoral a cassação da candidatura de João Doria, por abuso de poder, consistente em indevido apoio do Governador Alckmin? Os fatos, apontados pelo representante do Ministério Público, são antigos, mas, estranhamente, apenas agora, quando Doria, segundo as pesquisas, assume a dianteira na corrida eleitoral, é que a acusação é trazida à baila. O Promotor, até então ilustre desconhecido, sustenta que ‘’o governador se afastou da neutralidade que deve guardar como chefe do Executivo.’’ Ao ler a notícia, Rodolfo, meu politizado pastor alemão, esticou as orelhas e perguntou: - ‘’mas Doria e o Governador não pertencem ao mesmo partido e não foi Alckmin quem fez de Doria seu candidato a Prefeito?’’ Respondo afirmativamente a ambas questões e relembro que desde Deodoro da Fonseca as coisas funcionam assim e, para não ir muito longe – até porque Rodolfo tem apenas 03 anos – relembrei o périplo que Lula, no exercício da Presidência, realizou a favor de Dilma, sem que isto caracterizasse indevido favorecimento político. Por ser um servidor público coerente, cônscio de suas responsabilidades, como guardião da ordem e do direito, consta que Dr. Bonilha, ao ver, pela televisão, o Presidente Obama participando de comícios, defendendo a candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, prepara-se para embarcar com destino àquele País, para questionar a exigida neutralidade de Obama.

Te cuida, Hillary! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário