Em discurso, pronunciado no Palácio do Planalto, de larga
data, transformado em palanque, já que a Presidente, execrada por 90% da
população, não pode vir a público, com a desarticulação de sempre (parece que
Dª Dilma exagera no ‘’lexotan’’ e no
‘’prosac’’), afirmou ela, com
exatidão que ‘’o golpe não é somente
contra mim, mas, também, contra nosso projeto de governo’’. Confesso que
não tenho qualquer preconceito, quanto ao uso do substantivo ‘’golpe’’. Em 1964, um movimento
cívico-militar apeou do Poder um Presidente, cuja incompetência administrativa
levava o País para o caos econômico e para a balburdia e esse movimento, apesar
de revestido de apoio popular, foi, para diminuí-lo, chamado de ‘’golpe’’. Todavia ele perdurou o tempo
necessário para recompor o progresso e a soberania do Brasil, como País
democrático e independente. Agora, a grande verdade, dita por essa nefasta
Presidente, é que o ‘’golpe’’, que,
diga-se de passagem, nasceu de um petista histórico, ‘’é contra nosso projeto de governo’’. Finalmente, reconhecido o
objetivo de milhões de pessoas, que saíram às ruas, no último 13 de março. O
projeto do lulopetismo – do qual Dilma é instrumento menor – é transformar a ‘’coisa pública’’, em patrimônio particular.
E, para viabilizar esse malsinado projeto, vale tudo, até mandar matar
correligionários. Não me falem que Dilma é pessoalmente honesta. Aprendi, no 2°
ano da Faculdade, que quem, de qualquer forma, concorre para o crime,
sujeita-se às penas a ele cominadas. Chama-se, em Direito Penal, de ‘’co-autoria’’. Pois Dilma não presidia o
Conselho da Petrobrás, quando esse mesmo Conselho aprovou a compra da Refinaria
de Pasadena, dando à Empresa um prejuízo da ordem de 500 milhões de dólares?
Não era Dilma Ministra da Casa Civil, quando, na sala ao lado, sua chefe de
gabinete, Erenice Guerra, montava incontáveis maracutaias? Com a efetiva ajuda
de quem, senão de Dilma, o ex-presidente Lula dava ordens ao BNDES, liberando polpudas
verbas para construtoras e empresas, capitaneadas pelo senhor Bumlai? Dilma
jamais estranhou que o filho de Lula passasse de limpador de estrume de
elefante, no zoológico de São Paulo, a mega empresário, no setor de telefonia?
Dilma, nem por curiosidade, perguntou a seus tesoureiros de campanha, de onde
vinham os milhões, despejados pelas Construtoras? Dilma, nem por um minuto,
perguntou-se a si mesma por que se gastavam bilhões de reais, na construção de
estádios de futebol – Manaus, Cuiabá, etc. – onde nem mesmo havia times de ponta?
E não estranhou mais que esses estádios estavam sendo construídos em cidades,
onde mais da metade da população não dispõe de rede de água e esgoto? Onde
estava Dilma, quando o Presidente Lula negociava Medida Provisória com
montadora de veículos? Jango era, pessoalmente,
honesto. Seu único vicio (que, longe de mim, considerar vicio) era
percorrer as vedetes de Carlos Machado. Mas Dilma, pessoalmente, honesta, é pura
bazófia. Volto ao Código Penal, mais precisamente, no artigo 18,I: ‘’diz-se o
crime: doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de
produzi-lo’’. Lula sempre ‘’quis o
resultado’’ (apropriar-se da coisa pública); Dilma, na melhor das
hipóteses, ‘’assumiu o risco’’.
Assumiu o risco, ao aprovar a compra de ‘’Pasadena’’;
assumiu o risco quando não questionou a origem dos milhões, despejados em sua
campanha; assumiu o risco, ao não questionar os bilhões desperdiçados em
inúteis estádios de futebol. Agora, apenas para esclarecer, a pena é a mesma
tanto para quem ‘’quer o resultado’’,
quanto para quem ‘’assume o risco de produzi-lo’’. Este é o projeto de Poder de
Dilma e seus comparsas. E, exatamente, por conta desse criminoso projeto, que
gera inflação, desemprego, que subtrai nossa dignidade, como povo e como nação,
esperamos – com muita desconfiança – que o Congresso decida pelo impeachment da
Presidente. Quanto às ‘’pedaladas
fiscais’’, assemelha-se ao caso de ‘’Al
Capone’’: não se lhe conseguia punir pelos homicídios praticados, pelo
trafico de drogas e bebidas praticados. Finalmente acabou preso por sonegação
fiscal. O importante era tirá-lo de circulação. É tudo que precisamos: fazer
com os protagonistas desta abominável farsa-projeto de poder, sejam,
definitivamente postos para fora.
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