quarta-feira, 13 de abril de 2016

A Hora e a Vez das Forças Armadas

Em ato político, realizado anteontem, no Rio de Janeiro, Lula, mais uma vez, desrespeitando as instituições, conclamou seus ‘’companheiros’’ a resistirem à possibilidade de o plenário da Câmara Federal aprovar a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma. Protegido pela esdrúxula decisão do Ministro Teori Zavaski, que o tirou da alça de mira do Juiz Sergio Moro, Lula ocupa suíte em luxuoso hotel de Brasilia, de onde negocia cargos e verbas, em troca de apoio a Dilma. Lula não integra o governo, mas fala em nome dele e seria oportuno perguntar quem paga as despesas desse escritório improvisado. Todavia, nada mais que Lula faça causará estranheza: seu nível de desfaçatez e desonestidade chegou a seu ponto máximo e, em país minimamente sério, já teria tido sua prisão provisória, - preventiva ou temporária – decretada. Mas um Ministro do Supremo, com ar de austero, por desconhecidos motivos e pueris argumentos jurídicos, resolveu ‘’blindá-lo, dando-lhe autorização para aviltar o próprio Poder Judiciário e defender, com unhas e dentes, um governo já abatido. Sabe, ele, Lula, que, se o impeachment passar, talvez nem a mão protetora do Ministro Teori salva-lo-á da prisão, tantos foram os atos ilícitos por ele praticados. Ao invés de provar sua inocência, Lula se insurge contra a Imprensa, que noticia seus desvios de conduta. Ao invés de contestar as provas, produzidas contra ele, acusa a operação ‘’lava jato’’ de ser instrumento de interesses internacionais que querem avançar sobre a Petrobrás, logo ele, que mais contribuiu para dilapidar o patrimônio da empresa. Entretanto, o que mais chamou atenção, no ato político do Rio, foi a incitação à luta armada, feita pelo nefasto José Stedile, líder do MST, que convocou seus aliados a ocuparem as praças, as Assembléias Legislativas e até a praia de Copacabana, para deflagrarem ação armada, caso o impeachment seja aprovado. Por certo, as Forças Armadas, que têm o dever constitucional de defender as instituições, garantindo a segurança nacional, devem ficar de prontidão para repelir as agressões anunciadas. Quem é minimamente informado sabe que o lulopetismo tinha e tem um projeto de, a qualquer preço, perpetuar-se no Poder, restringindo as liberdades individuais, o direito de expressão e o interesse publico. O modelo do lulopetismo é o que se acha implantado na Venezuela e, de larga data, em Cuba. As Forças Armadas, que nunca faltaram ao Brasil, em momentos de crise, deverão ficar atentas. Os brasileiros, que não aceitam esses canalhas, que roubaram o dinheiro e a dignidade do País, esperam que as Forças Armadas cumpram seu dever.

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