Confesso que não entendo o inconformismo da mídia com o fato
de Dilma ir à imprensa internacional para dizer-se ‘’vitima de golpe’’ e
assacar aleivosias contra o processo de impeachment, que transcorre, obedecendo
à Constituição e às regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal. Nenhuma
surpresa, porque, para ela, ‘’democracia’’ nunca passou de figura de linguagem.
Na juventude, insurgiu-se contra o regime militar, não porque pretendesse
devolver ao povo o direito de eleger seus governantes. Como fiel escudeira do
deplorável Carlos Lamarca, seu objetivo era implantar, no Brasil, regime
assemelhado ao que Fidel Castro instalara em Cuba. Procurem-na – e não a
encontrarão – em qualquer foto ou filme do histórico comício das ‘’diretas,
já’’. Impossível uma terrorista inconseqüente situar-se ao lado de democratas
verdadeiros, como Franco Montoro, Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Fernando
Henrique, apenas para citar os mais notórios. Alias, o petismo, como regra,
sempre abominou o jogo democrático e não foi por uma razão que, quando da
eleição indireta, que elegeu Tancredo Neves, expulsou do partido o Deputado
Federal Airton Soares que, contrariando a ditadura partidária, votou em
Tancredo. A eleição indireta era, à época, a única via de acesso à restauração
das liberdades democráticas, mas o PT queria o confronto, daí a expulsão dos
que não comungavam desse objetivo. Melhor para Airton Soares, político, na
acepção verdadeira do termo e que sempre foi corpo estranho, naquele infecto
ninho de petistas incultos e mal intencionados. São, ainda, os mesmos petistas,
que nunca aceitaram o convívio com a democracia, que, agora, chamam de
‘’golpe’’ o regular e legal processo de expulsão de Dilma da presidência. Seus
reclamos, junto à mídia estrangeira, cairão no vazio, vez que todos os
organismos internacionais sabem que ela e seus ‘’companheiros’’ destruíram a
economia do Brasil, mergulhando-na no mais fantástico mar de corrupção da
historia, razão pela qual 70% dos brasileiros apóiam o impeachment. Melhor fora
que, na direção do processo, não tivéssemos Eduardo Cunha e Renan Calheiros,
mas é o que temos e, na desesperadora conjuntura, em que nos encontramos,
qualquer um serve para virar a negra pagina desta historia do Brasil. Ao
pretender aviltar as instituições brasileiras, Dilma demonstra que continua
sendo a guerrilheira de sempre: ontem, assaltava bancos; hoje assalta a honra
nacional.
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