Encontro dileto amigo, que me honra, seguindo estas ‘’mal traçadas’’, formula imerecidos
elogios pelas ditas cujas e se diz surpreso por não saber onde acho assunto,
para escrever com tanta constancia. A resposta é simples: no cotidiano. Em
primeiro lugar, pontuo o (des) governo Dilma, sempre a nos brindar com fato
novo que, ou causa irritação patriótica, ou provoca hilariedade. Agora mesmo o
Poder Executivo encaminhou projeto de lei ao Congresso, propondo a repatriação
de ativos financeiros, remetidos, ilicitamente ao exterior e que voltariam, sem
que o dono da grana tivesse que justificar a origem da mesma. Basta pagar 30%
do valor repatriado (15% de I.R e 15% de multa), e estará extinta a sonegação
fiscal e o crime de ‘’lavagem’’ ou ocultação de bens, direitos e valores, atos
ilícitos, a que a leia 9.613, de 03 de março de 1998 prevê ‘’pena de reclusão
de três a dez anos e multa’’! Maravilha! O projeto de lei, em questão, cria a ‘’Lavanderia Brasil’’, cuja gerentona
atende pelo nome de Dª Dilma. O cachorro, que, a meu lado assistia ao debate do
projeto, na Câmara, retirou-se, abanando o rabo de indignação, quando o líder
do PT afirmou que só seria repatriado o ‘’dinheiro
licito’’. A esta altura, o outro cachorro, que assistia pela janela,
exclamou, surpreso: ‘’mas se o dinheiro
saiu ilicitamente, como pode ter se tornado licito?’’. Atirei-lhe um
biscoito e mandei que ele se retirasse. Muito novo para entender essas coisas
de política brasileira. O projeto foi retirado de pauta para se adequar a
redação de relatório. Adequar como, não se sabe, uma vez que, como bem observou
meu cachorro, não há fórmula jurídica que faça com que um ato ilícito adquira
licitude. A partir do momento em que o detentor dos ativos financeiros,
transferiu-os para o exterior, sem informar à Receita Federal e à revelia do
Banco Central, estão consumados os crimes descritos na lei 9.613/98. Este
(des)governo, no afã de cobrir seu ‘’buraco de caixa’’, chega, agora, ao
desvario de se unir a traficantes e corruptos, de todo o gênero, que escondem
dinheiro no exterior.
Eis aí, caro amigo, como são fartas as ‘’fontes de inspiração’’ deste pobre escriba.
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