quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A nova Argentina e o velho Brasil

É claro que ainda é prematura qualquer avaliação sobre a vitória de Mauricio Macri, na Argentina, pondo fim a 12 anos da nefasta ‘’Era Kirchner’’ que, com seu populismo demagógico, quebrou a economia daquele País, gerando falta de produtos básicos, astronômico débito fiscal e uma inflação que passa dos 30%. Isto sem falar na truculência de reprimir a Imprensa e o próprio Poder Judiciário, envolvendo-se no assassinato de um Procurador de Justiça. Macri está sendo apresentado como representante da ‘’centro direita’’, porque seu projeto é inserir a Argentina no mundo ocidental, através de acordos bilaterais que tragam investidores para seu País. Já acena ele em firmar tais acordos com o Brasil, virando as costas para o MERCOSUL, vez que não dá para se envolver com gentalha, como Morales e Maduro, ambos envolvidos com o narcotráfico. A Argentina recupera sua credibilidade com a vitoria de Macri, essa mesma credibilidade, perdida por Dilma, que se elegeu às custas da mentira e da corrupção. Se Dilma conseguir sobreviver, de crise em crise, até o final de seu mandato, com certeza, a Argentina, esta nova Argentina, que agora emerge das urnas, será a grande líder da America Latina. Slogan, adotado por Macri, ‘’Cambiemos’’, significa abandonar o intervencionismo do Estado, tão a gosto do petismo local, e caminhar na adoção de um liberalismo, deixando que as regras do mercado conduzam a economia e tragam progresso real para o povo argentino. É exemplo a ser seguido. Todavia, sabemos, Dilma parou no tempo, ainda considerando os Estados Unidos como grandes exploradores. O PT estabeleceu sua meta: abdicar qualquer projeto de governo e se fixar na idéia de se manter nele, a qualquer custo, principalmente transferindo esse custo para o povo brasileiro. Esperamos que os bons ventos, que começarão a soprar na Argentina, após a posse de Mauricio Macri, refrigerem corações e mentes de nossa melancólica classe política. 

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