É claro que ainda é prematura qualquer avaliação sobre a
vitória de Mauricio Macri, na Argentina, pondo fim a 12 anos da nefasta ‘’Era
Kirchner’’ que, com seu populismo demagógico, quebrou a economia daquele País,
gerando falta de produtos básicos, astronômico débito fiscal e uma inflação que
passa dos 30%. Isto sem falar na truculência de reprimir a Imprensa e o próprio
Poder Judiciário, envolvendo-se no assassinato de um Procurador de Justiça.
Macri está sendo apresentado como representante da ‘’centro direita’’, porque
seu projeto é inserir a Argentina no mundo ocidental, através de acordos
bilaterais que tragam investidores para seu País. Já acena ele em firmar tais
acordos com o Brasil, virando as costas para o MERCOSUL, vez que não dá para se
envolver com gentalha, como Morales e Maduro, ambos envolvidos com o
narcotráfico. A Argentina recupera sua credibilidade com a vitoria de Macri,
essa mesma credibilidade, perdida por Dilma, que se elegeu às custas da mentira
e da corrupção. Se Dilma conseguir sobreviver, de crise em crise, até o final
de seu mandato, com certeza, a Argentina, esta nova Argentina, que agora emerge
das urnas, será a grande líder da America Latina. Slogan, adotado por Macri,
‘’Cambiemos’’, significa abandonar o intervencionismo do Estado, tão a gosto do
petismo local, e caminhar na adoção de um liberalismo, deixando que as regras
do mercado conduzam a economia e tragam progresso real para o povo argentino. É
exemplo a ser seguido. Todavia, sabemos, Dilma parou no tempo, ainda considerando
os Estados Unidos como grandes exploradores. O PT estabeleceu sua meta: abdicar
qualquer projeto de governo e se fixar na idéia de se manter nele, a qualquer
custo, principalmente transferindo esse custo para o povo brasileiro. Esperamos
que os bons ventos, que começarão a soprar na Argentina, após a posse de
Mauricio Macri, refrigerem corações e mentes de nossa melancólica classe
política.
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