quarta-feira, 29 de abril de 2015
A oportunidade que não pode se perder
Quando
estourou o escândalo do ‘’mensalão’’,
envolvendo cabeças coroadas do petismo e da intimidade do Presidente Lula, uma
oposição covarde e apequenada correu a blindar o então Presidente, como se
fosse possível que toda aquela engrenagem criminosa pudesse funcionar, sem a
participação efetiva do mesmo. Evitou-se, como se evita contato com portador de
doença contagiosa, falar-se em ‘’impeachment’’,
o que se permitiu que a quadrilha continuasse agindo, até chegar ao ‘’petrolão’’ que, sem duvida, é apenas
parte do ‘’iceberg’’ da corrupção petista
que assola o Brasil. Agora, a história se repete, com a Presidente Dilma. Os
fatos, de forma progressiva e harmoniosa, demonstram que ela foi eleita com
recursos, desviados da Petrobrás, e não é por outra razão que o tesoureiro do
PT está preso. O balanço da Empresa tardiamente publicado, demonstrou um
prejuízo de quase 50 bilhões de reais, perdas essas resultantes de má gestão e
da corrupção e que correspondem ao período em que ela ocupou o Ministério das
Minas e Energia, a presidência do Conselho de Administração da Petrobrás, a
Chefia da Casa Civil e a Presidência da Republica. Nem o cachorro, que cochila
a meu lado, acredita que ela desconhecia o esquema fraudulento e até o estimulara,
se não para obter vantagens pessoais, mas, com certeza, como elemento propulsor
de perpetuação no Poder. Foi por entender assim que milhões de pessoas foram às
ruas, em todo o Brasil, pedindo o afastamento da Presidente que, acuada,
transferiu a ação governamental para Joaquim Levy e Michel Temer. Alguns
juristas de plantão, presos a um anacrônico formalismo, afirmam que não há fato
concreto que justifique o ‘’impeachment’’.
Deles os há, de sobra, basta analisar o balanço da Petrobrás, as delações
premiadas para se constatar que a Presidente se elegeu com dinheiro sujo, o
que, por si só, reveste de total ilegalidade sua eleição. Enquanto não se
definir pelo seu afastamento – como o exige a população, que foi às ruas –
navegaremos todos em águas revoltas. Por certo, se a oposição se mantiver
inerte, tal qual aconteceu, quando do mensalão, seus principais lideres serão
todos punidos pelas próximas urnas, principalmente se considerarmos que a “pizza” já está sendo preparada: ontem,
28, a segunda Turma do Supremo, com o voto, é claro, do liliputiano Ministro
Toffoli, mandou soltar os executivos das Construtoras.
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