As Eleições e o Mercado
O mercado financeiro vive e viverá, até a proclamação do
resultado das eleições, dias de intensa turbulência. Quando Marina disparou nas
pesquisas, houve verdadeira euforia e a bolsa experimentou expressiva alta. Os
economistas que a cercam – egressos, boa parte, do tucanato- davam segurança
que o Brasil, com uma política econômica menos intervencionista, iria retomar o
caminho do desenvolvimento. Bastou a última pesquisa indicar que Dilma retomava
o fôlego, para o mercado reagir, negativamente, com a bolsa despencando. Dilma,
de modo covarde e leviano, demitiu Mantega, sem direito a aviso prévio, como
quem dissesse: “deu errado, estamos em
recessão, a inflação recrudesceu? A culpa é dele que, por incapaz, não
continuará comigo.” Não tenho simpatia pelo Ministro Mantega, mas
considerá-lo o único responsável pelo desastre que a atual política econômica
provocou, é, para dizer pouco, total desfaçatez. A mesma que levou a Presidente
a afirmar que fora induzida a erro, na compra da refinaria de Pasadena. A mesma
com que pretende ela se manter à distancia, no assalto aos cofres da Petrobrás.
A mesma com que se manteve à distancia, nas maracutaias, até hoje não
esclarecidas, envolvendo Erenice, sua então Chefe de Gabinete. A verdade é que
a morte de Eduardo Campos sacrificou dois líderes: ele próprio e Aécio. E isto
em um Brasil que, passados 30 anos do fim do “Movimento de 64”, não viu emergir líderes novos, com idéias novas.
Marina surge sem luz própria, embalada, de um lado, pelo fatídico
desaparecimento de
Eduardo Campos e, de outro, pela sensação forte, a demonstrar aos jovens e aos mais velhos esclarecidos, que não dá mais para conviver com a imoralidade pública, implantada pelo PT e que vem sendo revelada, em cascata. Mas que é melancólica a opção, que nos é ofertada – Dilma ou Marina -, isto é. Como me dizia, ontem, um amigo: “é como escolher o lado da bunda onde vai ser aplicada a injeção.”
Eduardo Campos e, de outro, pela sensação forte, a demonstrar aos jovens e aos mais velhos esclarecidos, que não dá mais para conviver com a imoralidade pública, implantada pelo PT e que vem sendo revelada, em cascata. Mas que é melancólica a opção, que nos é ofertada – Dilma ou Marina -, isto é. Como me dizia, ontem, um amigo: “é como escolher o lado da bunda onde vai ser aplicada a injeção.”
Dilma, em mais uma de suas falácias, afirma, para agredir
Marina, que “não tenho banqueiro me
sustentando.” Eu retruco: e precisa, com a Petrobrás e os Ministros e as
Construtoras, parindo recursos para a campanha da Presidente?
Para acalmar meu irmão e demonstrar que não sou radicalmente
anti PT: lastimo a iminente derrota do Suplicy – nosso “Forest Gump”- um dos homens públicos mais coerentes e probos de
nossa atual pobre política. Senador que dignifica o Estado de São Paulo, que,
Professor que o é, deveria ter ensinado a seus colegas de partido o caminho da
fonte do comportamento ético, onde, ele, Suplicy, se rega todos os dias.
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