quarta-feira, 20 de julho de 2016

A Esperança que surge



Na última segunda-feira, tive a satisfação de, no programa ‘’Roda Viva’’, da TV Cultura, assistir à entrevista do Deputado Rodrigo Maia, recém-eleito Presidente da Câmara Federal. Jovem, com 46 anos e já no seu quinto mandato, demonstrou conhecimento dos agudos problemas, legados ao País, pela irresponsabilidade lulopetista, propondo-se a colocar, na pauta daquela Casa, relevantes temas, como o ajuste fiscal, o acordo entre a União e os Estados e as reformas política e da previdência. É agenda ousada para 7 meses de mandato, dentro dos quais teremos as malfadadas Olimpíadas e o pleito Municipal. Na eleição para Presidente da Câmara, Rodrigo Maia ‘’correu por fora’’, uniu desiguais e, no segundo turno, teve quase o dobro de votos de seu adversário. Porisso, parece ter condições de cumprir tão ousada pauta. Todavia, o que impressionou, naquela entrevista, foi a coragem do deputado em se declarar ‘’de direita’’, em um País que, de larga data, ser ‘’de esquerda’’ é considerado politicamente correto. E Rodrigo Maia pontuou, com rara precisão, os argumentos ‘’da direita’’, a que pertence: o fim do Estado-Empresário, fonte inesgotável de corrupção e incúria administrativa; o Estado, voltado para atividades sociais, como educação e moradia; o fim de programas, cuja finalidade é predominantemente eleitoreira, como o ‘’bolsa família’’, o qual, além de exigir reciprocidade do beneficiado, deve ter duração limitada, para não ser, como o é hoje, fator de incentivo a se manter desocupado, às custas dos tributos, recolhidos da maioria trabalhadora. Rodrigo Maia propõe reforma política, através de clausulas de barreira, que reduzam o número de partidos políticos dos atuais 25, para, no máximo, 10, o que, se não é o ideal, é ótimo começo. Propõe-se, ainda, estreitar relações com o Senado, objetivando aprovar o projeto da terceirização, que será importante avanço, na flexibilização das relações do trabalho. Precisa, sua visão da rígida observância do equilíbrio fiscal, indispensável ao desenvolvimento econômico e a conseqüente geração de empregos. Vivemos tempos bicudos, com a população enfastiada pela política, protagonizada por velhas raposas felpudas, que fazem da política não um ‘’munus’’ público, mas forma de auferir vantagens indevidas. Lula, no fogaréu da ‘’lava jato’’, tem o desplante de pousar em Caruaru, a bordo de luxuoso jato particular, pertencente, não se sabe a quem, ou pago por quem menos se conhece. A última pesquisa, para prefeito de nossa Capital, revelou que votos em branco empatam com o primeiro colocado. Pois dentro deste cenário desolador, emerge um político jovem, mas já experiente, como Rodrigo Maia, a esperança de novos tempos para o Brasil. Com certeza, se cumprir os objetivos delineados, teremos excelente nome para a Presidência da República, em 2018.

Além dos atributos, acima identificados, helás! Rodrigo Maia é Botafoguense.

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