quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Entrará o Brasil em guerra?



1.     Lá pelo começo dos anos 60, o Brasil comprou o porta-aviões ‘’Minas Gerais’’, que, como não estávamos em iminência de estado de guerra, não teve qualquer utilidade, a não ser provocar litígio entre a Marinha e a Aeronáutica, cada qual reivindicando o direito de pilotar os aviões que de lá decolariam para enfrentar o ‘’inimigo’’. Como esse não veio, o porta-aviões deu algumas voltas e ficou ancorado no porto do Rio de Janeiro. Lá estive, no começo dos anos 80, então Diretor da Secretária de Segurança Pública do Rio, na posse de um Comandante da Marinha, tal era sua finalidade principal. Hoje, não sei onde está e para que serve, apenas afirmo que foi uma montanha de dólares, jogada ao mar. Agora, o fenômeno se repete: com o País precisando economizar até no uso de papel higiênico, nossa graciosa e diligente Presidente vai até a Suécia e faz pose em avião de caça, que integra compra da ordem de 3,5 bilhões de dólares, feita pelo Brasil. Vasculho o noticiário, para constatar se o Brasil vai à guerra. A não ser os conflitos internos (Planalto x Congresso x Supremo), reina a mais absoluta paz entre nosso País e o resto do mundo. Então, fica a pergunta: por que gastar, em momento de caixa-0, importância tão expressiva, comprando aviões de caça? Pode-se contra argumentar que tais aeronaves são necessárias ao patrulhamento de nossas fronteiras, por onde entram, principalmente, droga e armamento pesado. Não sei se os caças se adéquam a tais missões, mas, mesmo que o sejam, tal compra poderia ser transferida para momento, economicamente mais propício. Por falar em ‘’momento mais propicio’’, o que foi nossa sapientíssima presidente fazer na Escandinávia, Suécia e Finlândia? Importar frio para o Brasil já que o verão bate às portas?

2.     Leio que o Planalto recrutou a fina flor de juristas petistas para defender a Presidente do impeachment. Como conheço os 03 (Celso Antonio Bandeira de Mello, Dalmo de Abreu Dallari e Fabio Konder Comparato), reconhecendo-os como membros da elite jurídica brasileira, e sei que são profissionais caros, que não se levantam da cadeira, por menos de algumas centenas de milhares de dólares, cabe a pergunta: quem está pagando os honorários desses notáveis? Espero, em homenagem à historia dos mesmos, que grana tão polpuda não venha da petro-propina.

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