Depois de muita conversa e barganhas mil, a grande reforma,
preconizada pela Presidente Dilma, resumiu-se a suprimir 9 ministérios que, somados,
não representam 1 e promover uma redução de gastos da maquina publica que, por
ser ínfima, constitui a chamada ‘’economia
de papel higiênico’’. Quanto à
reforma ministerial, por favor, não cometam a injustiça de compará-la àquela,
efetuava por Collor, na pré-cassação de seu mandato. O ultimo Ministério Collor
era integrado pela elite do pensamento brasileiro, como, por exemplo, Célio
Borja, jurista de vasta bagagem, que ocupou a Pasta da Justiça. O novo
Ministério Dilma mudou para pior. Dou apenas dois exemplos, para que estas ‘’mal traçadas’’ não se transformem em
verdadeira catilinaria. Para o Ministério da Educação, substituindo um
especialista, na área, professor emérito, foi Mercadante, o queridinho de
Dilma, mas inimigo do povo petista, em geral e de Lula, em particular. Para o
Ministério da Defesa – incomensurável paradoxo – foi o comunista Aldo Rabelo. A
propósito, almoçando com queridíssimo amigo, Coronel da reserva, observou ele,
do alto de sua experiência: ‘’corto minha
mão se um general, Almirante ou Brigadeiro aceite receber ordem de Ministro
comunista’’. Isto sem falar no novo Ministro da Saúde, cuja experiência, na
área, é ter sido Secretário da Agricultura... do Piauí. O Brasil é ou não é o
país da piada pronta? Na verdade, ao promover tão atabalhoada reforma, Dª Dilma
procurou – só não sei se conseguirá – livrar seu emprego, agora que Eduardo
Cunha, furibundo com a divulgação de suas suíças contas, promete dar o troco,
botando o pedido de impeachment para rolar. Dizia-me aquele mesmo Coronel: - ‘’nem que todo o povo saia às ruas
implorando, os militares aceitarão o poder, de volta’’. E ele tem razão: à
exceção de Michel Temer, que está lá pra isto, ninguém aceita o emprego de
Presidente. O salário não é lá estas coisas, ficou difícil ‘’meter a mão’’ e ainda tem o PMDB, que
exige indicar até o faxineiro–chefe. Repito Mussolini: governar o Brasil não é
difícil, é inútil.
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