segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A montanha pariu um rato

Depois de muita conversa e barganhas mil, a grande reforma, preconizada pela Presidente Dilma, resumiu-se a suprimir 9 ministérios que, somados, não representam 1 e promover uma redução de gastos da maquina publica que, por ser ínfima, constitui a chamada ‘’economia de papel higiênico’’.  Quanto à reforma ministerial, por favor, não cometam a injustiça de compará-la àquela, efetuava por Collor, na pré-cassação de seu mandato. O ultimo Ministério Collor era integrado pela elite do pensamento brasileiro, como, por exemplo, Célio Borja, jurista de vasta bagagem, que ocupou a Pasta da Justiça. O novo Ministério Dilma mudou para pior. Dou apenas dois exemplos, para que estas ‘’mal traçadas’’ não se transformem em verdadeira catilinaria. Para o Ministério da Educação, substituindo um especialista, na área, professor emérito, foi Mercadante, o queridinho de Dilma, mas inimigo do povo petista, em geral e de Lula, em particular. Para o Ministério da Defesa – incomensurável paradoxo – foi o comunista Aldo Rabelo. A propósito, almoçando com queridíssimo amigo, Coronel da reserva, observou ele, do alto de sua experiência: ‘’corto minha mão se um general, Almirante ou Brigadeiro aceite receber ordem de Ministro comunista’’. Isto sem falar no novo Ministro da Saúde, cuja experiência, na área, é ter sido Secretário da Agricultura... do Piauí. O Brasil é ou não é o país da piada pronta? Na verdade, ao promover tão atabalhoada reforma, Dª Dilma procurou – só não sei se conseguirá – livrar seu emprego, agora que Eduardo Cunha, furibundo com a divulgação de suas suíças contas, promete dar o troco, botando o pedido de impeachment para rolar. Dizia-me aquele mesmo Coronel: - ‘’nem que todo o povo saia às ruas implorando, os militares aceitarão o poder, de volta’’. E ele tem razão: à exceção de Michel Temer, que está lá pra isto, ninguém aceita o emprego de Presidente. O salário não é lá estas coisas, ficou difícil ‘’meter a mão’’ e ainda tem o PMDB, que exige indicar até o faxineiro–chefe. Repito Mussolini: governar o Brasil não é difícil, é inútil.



Nenhum comentário:

Postar um comentário