É de se lamentar as agressões morais sofridas pelo
ex-senador, Eduardo Suplicy, no ultimo sábado, às portas da Livraria Cultura.
Suplicy sempre um político austero, coerente com suas idéias, um pouco ‘’Forest Gump’’, é verdade, mas contra
quem é impossível atribuir qualquer conduta desabonadora. Todavia, o ilustre
ex-senador paga o preço de continuar a pertencer ao PT, o partido que passou a
simbolizar tudo que há de podre, na historia política do Brasil. É verdade que
Suplicy sempre foi liderança isolada, vez que os lideres do petismo Lula, José
Dirceu, et caterva -, com mal caratismo que lhes é peculiar, sempre procuraram
boicotá-lo e até comemoraram sua ultima derrota eleitoral. Deveria ele, como vários
estão fazendo, abandonar o PT, que não é digno de tê-lo em seus quadros e se
filiar a outra agremiação, que coadune com suas idéias. O equivoco do probo
senador foi aceitar cargo inexpressivo, na pífia administração municipal,
também eivada de suspeitas de corrupção, por ter construído as ciclo faixas e
ciclovias, cujo metro quadrado foi considerado o mais caro do mundo.
Fernando Morais – aquele biografo que, por um punhado de
dólares, escreve biografia laudatória até de Hitler -, observou que essa
critica, ampla, geral e irrestrita, que se faz aos petistas ‘’é uma doença,
algo como uma super gonorréia’’. Todavia, esqueceu-se ele de dizer que foram
exatamente os petistas que inocularam esse vírus na sociedade brasileira. Nos
meus tempos de adolescente, ‘’gonorreia’’ tratava-se com ‘’benzetacil’’, antibiótico de efeito fulminante. Pois é desse
medicamento decisivo que precisamos para nos livrar dessa doença maldita,
chamada petismo, que jogou o Brasil na maior crise moral e econômica de sua
historia. Vaiar petistas – mesmo Suplicy, a única flor desse lodaçal -, é o
único – ainda – instrumento que a população adoecida possui. Enquanto isto, a
revolta se alastra, na mesma proporção do desemprego, do crescimento da
inflação e, não fosse um Congresso, também corrompido, a ‘’benzetacil’’ já teria sido aplicada. De qualquer maneira, em que
pesem as nefastas maquinações palacianas, onde Lula, Dilma, Eduardo Cunha e
Renan Calheiros, tal qual bêbados trôpegos, que se seguram uns aos outros, para
não caírem, espera-se que este bando de meliantes não consiga comer o peru do
natal. Bezentacil, neles!
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