quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Porque continuamos a dormir em berço (nada) esplêndido
No último domingo, a Ministra da Fazenda no governo Collor, Zélia Cardoso de Mello, em uma entrevista ao programa “Manhattan Conecction campanha, sob o pretexto de ajustar as contas públicas, cortou verbas para a educação, mudou as regras de benefícios sociais, aumentou em cerca afirmou que a característica marcante do povo brasileiro é a tolerância, é aceitar, inerte, todos os desmandos perpetrados pelo poder público. Ela não disse, mas, por óbvio, foi a certeza dessa tolerância que motivou aquele governo a confiscar os ativos financeiros do brasileiro, criando clima de intranqüilidade econômica, como nunca visto. Vivemos, nos dias atuais, idêntica situação. A presidente Dilma, apagando todas as promessas de de 30% o preço da energia elétrica e vai aumentar o preço do combustível. Segunda feira, cerca de 50 milhões de brasileiros ficaram, por varias horas, sem energia e ninguém reclamou. Prevê-se que, neste ano, o índice de desemprego supere a 10%, em relação a 2014 e o governo aumenta para 18 meses o prazo mínimo para se ter direito à percepção do salário desemprego. E ninguém, muito menos as Centrais Sindicais reclamaram. O preço dos combustíveis vai aumentar mais 10% impactando, via de conseqüência, o custo de vida e isto em um momento em que o petróleo, no mercado internacional, alcança a menor cotação da história. E ninguém reclamou. E o pior é que toda a economia, que tais medidas vão proporcionar, é de valor inferior ao que o PT e seus asseclas desviaram da Petrobrás. E mais: é voz corrente que, quando se abrir a “caixa preta” da Eletrobrás e do BNDES, a “petropropina” vai se assemelhar a furto de galinhas. Enquanto isto tudo acontece, com a população dormitando ou, talvez, cada um, por força de suas intempéries, voltado para seu próprio umbigo, o governo continua mantendo absurdos 39 ministérios, com milhares de cargos de confiança, funções gratificadas, cartões de crédito corporativo, sem limite de gastos, além de “outras vantagens” não contabilizadas. Apenas para comparar: leio no “Google notícias” que milhares de argentinos saíram às ruas, protestando contra a morte do Procurador que fez acusações contra a tresloucada presidente Cristina Kirchner. Aqui, diante dos olhos de uma população adormecida, a nossa (minha, não, Deus se apiade de mim!) presidente distribui cargos, de modo a eleger o Presidente da Câmara Federal e barrar investigações sobre os atos de corrupção, que propiciaram sua eleição. E um queridíssimo amigo ainda me liga, sugerindo que eu redija alguma coisa, falando das boas perspectivas do Brasil! Então, tá!

  

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