Pequenas palavras a um
grande brasileiro
Tive o privilegio de conhecer o agora Senador eleito, Antonio
Anastásia, ele, Secretário Executivo do Ministério do Trabalho, no governo FHC,
eu, consultor jurídico de associação patronal. Estivemos juntos várias vezes,
em Brasília e em São Paulo, a falar da atividade específica, que nos unia e,
nos momentos de lazer – raros – de literatura, principalmente teatro, no que
ele é mestre. Sua competência administrativa, sua agilidade em equacionar e
resolver problemas, aliados a sua mineira discreção, eram marcas registradas de
seu caráter e personalidade. Durante cerca de 04 anos de convívio, jamais ouvi
dele a mais longínqua palavra, que rompesse seus rígidos limites de probidade,
sentimento experimentado pelos meus companheiros de associação. Suas qualidades
levaram-no a ser o motor do governo Aécio Neves e, depois, ele próprio, eleito
Governador e, agora, Senador, por Minas Gerais, que, por absoluta maioria,
reconheceu aqueles méritos que ele carrega, com franciscana naturalidade.
Agora, os velhos conhecidos “aloprados” quiseram envolvê-lo na operação “lava-jato” e, via reflexa, atingir o Senador Aécio Neves, que vai
se desenhando como o grande líder da oposição a um governo, que cheira cada dia
pior, porque apodrece também a cada dia, com mais intensidade. Por não ousarem
atacar o criador, atacaram a criatura. Por certo, não conheciam Anastásia e sua
história de honradez e competência e as aleivosias contra ele, em menos de 24
horas, viraram fumaça.
Orgulho-me de ser conterrâneo do Senador Anastásia e, mesmo
por breve lapso de tempo, ter convivido com ele. De igual sorte, lamento pelos
brasileiros, que vivem esta melancólica quadra de nossa história, marcada pela
corrupção e pelo desrespeito à honra alheia. Mas, que bobagem estou a falar, se
desconhecem eles, os encastelados no Planalto e cercanias, o significado da
palavra honra?
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