quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

As eleições para a Câmara Federal

Para inicio de conversa devo dizer que não conheço e nem mesmo tenho simpatia pelo Deputado Eduardo Cunha, candidato à Presidência da Câmara Federal. Consta ser ele hábil líder da ala fisiologista do PMDB, que impõe seus pleitos ao Planalto. Todavia, conhecemos os métodos nada éticos do PT para conseguir seus objetivos. Lá atrás, um grupo deles, coordenados pelo hoje Ministro Berzoini, tentou armar a compra de um dossiê contra Serra, é claro, com o beneplácito do Planalto. Tudo indica que esse mesmo grupo (ou outro similar), com o objetivo de minar a candidatura de Eduardo Cunha, tentou “enfiá-lo” na operação lava-jato. Como na vez anterior, os “aloprados” petistas viram frustrado seu plano, já que o doleiro Youssef declarou, através de seu advogado, nunca ter tido qualquer relação com Cunha. Vamos ver qual a próxima jogada nebulosa do PT para tentar eleger seu candidato, o inexpressivo Arlindo Chinaglia. Aliás, por falar no próprio, em campanha no Piauí, pregou ele a “reforma política negociada”, expressão para lá de duvidosa. Reforma política, em um País que tem (por enquanto) mais de 20 partidos, nenhum deles sem linha pragmática bem definida? Aposto um almoço, no “quilo” da esquina, que toda a reforma política consistirá no financiamento público de campanha que, além de não acabar com o financiamento privado (sempre haverá interesses espúrios para se negociar), apenas servirá para retirar do orçamento da União recursos destinados a áreas prioritárias. E por falar em “áreas prioritárias”, impressionante a incoerência do (des) governo Dilma: criou um slogan (coisa do João Santana), fazendo da educação seu carro-chefe. Logo em seguida, deixando cair a máscara, cortou 7 bi do orçamento do respectivo Ministério. E por falar em “interesses espúrios”, que história nebulosa é esta dos novos extintores de incêndio, tornados obrigatórios, sem qualquer explicação técnica convincente! Lembra muito as “caixas de primeiros socorros”, que enriqueceram meia dúzia e depois de ter seu uso contestado pelas organizações médicas, teve sua obrigatoriedade suspensa. Na verdade, tudo que vem do petismo cheira tão mal que os funcionários do Palácio do Planalto recebem adicional de insalubridade.

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