As eleições para a
Câmara Federal
Para inicio de conversa devo dizer que não conheço e nem
mesmo tenho simpatia pelo Deputado Eduardo Cunha, candidato à Presidência da
Câmara Federal. Consta ser ele hábil líder da ala fisiologista do PMDB, que
impõe seus pleitos ao Planalto. Todavia, conhecemos os métodos nada éticos do
PT para conseguir seus objetivos. Lá atrás, um grupo deles, coordenados pelo
hoje Ministro Berzoini, tentou armar a compra de um dossiê contra Serra, é
claro, com o beneplácito do Planalto. Tudo indica que esse mesmo grupo (ou
outro similar), com o objetivo de minar a candidatura de Eduardo Cunha, tentou “enfiá-lo” na operação lava-jato. Como na
vez anterior, os “aloprados” petistas
viram frustrado seu plano, já que o doleiro Youssef declarou, através de seu
advogado, nunca ter tido qualquer relação com Cunha. Vamos ver qual a próxima
jogada nebulosa do PT para tentar eleger seu candidato, o inexpressivo Arlindo
Chinaglia. Aliás, por falar no próprio, em campanha no Piauí, pregou ele a “reforma política negociada”, expressão
para lá de duvidosa. Reforma política, em um País que tem (por enquanto) mais
de 20 partidos, nenhum deles sem linha pragmática bem definida? Aposto um
almoço, no “quilo” da esquina, que
toda a reforma política consistirá no financiamento público de campanha que,
além de não acabar com o financiamento privado (sempre haverá interesses
espúrios para se negociar), apenas servirá para retirar do orçamento da União
recursos destinados a áreas prioritárias. E por falar em “áreas prioritárias”, impressionante a incoerência do (des) governo
Dilma: criou um slogan (coisa do João Santana), fazendo da educação seu
carro-chefe. Logo em seguida, deixando cair a máscara, cortou 7 bi do orçamento
do respectivo Ministério. E por falar em “interesses
espúrios”, que história nebulosa é esta dos novos extintores de incêndio,
tornados obrigatórios, sem qualquer explicação técnica convincente! Lembra
muito as “caixas de primeiros socorros”,
que enriqueceram meia dúzia e depois de ter seu uso contestado pelas
organizações médicas, teve sua obrigatoriedade suspensa. Na verdade, tudo que
vem do petismo cheira tão mal que os funcionários do Palácio do Planalto
recebem adicional de insalubridade.
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