terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Por uma correta política de imigração
Os ataques de terroristas muçulmanos, na França, trazem ao debate questão que, na verdade, sempre esteve em pauta: a imigração. O Brasil deve muito aos imigrantes – principalmente italianos, espanhóis e alemães – que para cá acorreram, na primeira metade do século 20, seja fugindo das guerras, seja fugindo da crise econômica, que se abateu sobre a Europa, entre os anos 20 e 40. A zona leste de nossa Capital foi o reduto de espanhóis e italianos, que se integraram, sem qualquer forma de preconceito, à cidade, ajudando-a a crescer. Os alemães fixaram-se no sul do País e a forte presença de sua cultura – tomado o termo em sua expressão mais ampla – ainda hoje se encontra registrada. Não falo dos portugueses, por aqui estão desde o descobrimento e são, na verdade, “a causa das causas” do brasileiro. Mais recentemente, vieram os japoneses, cuja contribuição, principalmente na pequena agricultura, tem sua relevância. Todavia, o Brasil – visto com olhares paulistas – começa a conviver com uma imigração indesejável: coreanos e chineses, a maioria vivendo na clandestinidade, vilipendiaram nossa indústria têxtil, vendendo produtos contrabandeados e de péssima qualidade. São eles os principais proprietários de bingos e máquinas “caça níqueis”, disseminados por toda nossa Capital. Agora, o governo petista abriu as portas para africanos e haitianos que, sem qualificação, em nada contribuirão para o desenvolvimento do País. Pela incompetência do (des)governo Dilma, vivemos dias difíceis, com desemprego em massa, como o que vem ocorrendo na indústria automobilística. Não podemos aceitar que essa nova horda de imigrantes, submetendo-se a subsalários, ocupe o lugar do trabalhador brasileiro. Por outro lado, esses imigrantes, sem qualquer vínculo subjetivo com o Brasil, de difícil identificação e localização, engrossarão o índice de criminalidade e já se sabe da existência de “máfia chinesa”, “máfia coreana”, “máfia nigeriana”. A Inglaterra, de larga data, enfrenta problema com a imigração africana, assim como a Alemanha, com a imigração turca. Os Estados Unidos abriram suas portas para o mundo e o resultado é que cerca de 60% dos crimes, ali praticados, o são por estrangeiros, notadamente porto riquenhos e mexicanos. Quem vai a Miami – “ocupada” por cubanos – e se hospeda em hotéis, situados na região central da cidade, recebe a recomendação de não circular, à pé, pelas ruas, após o anoitecer. Agora, foi a vez da França sofrer as conseqüências da “invasão muçulmana”. A adoção de regras rígidas quanto à imigração, a selecionar estrangeiros em função da boa qualificação profissional e bom nível sócio econômico, surge como forma de minimizar o problema. Não é discurso de extrema direita, como falaciosamente se quer impingir. É maneira natural e legitima de proteger a segurança do País e privilegiar o emprego dos nacionais. “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, mas com as devidas ressalvas.

Em tempo: a respeito de minha matéria de ontem, 2ª feira, recebo e-mail de meu prezadíssimo Braz Martins, dizendo que estou enganado, minha fonte não é fidedigna, que ele, em suas constantes viagens internacionais, tem sido bem tratado e até com reverencia. Ora, Braz Martins – nosso Catão –, além de Conselheiro da Ordem, é um dos mais brilhantes e importantes advogados do Brasil e sua clientela é, essencialmente, formada por grandes conglomerados internacionais, notadamente franceses. Sei, de fonte limpa, que, em Paris, janta, habitualmente, com o Presidente François Hollande, com cujas idéias ele, Braz, (infelizmente) comunga. Por isso, o exemplo desse amigo, cuja amizade enriquece meu “curriculum”, não destrói meu argumento, segundo o qual a ação delituosa, deflagrada pelo petismo, respingou externamente, em todos os brasileiros, à exceção de alguns VIP, como o meu estimado Braz.  

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