Por uma correta
política de imigração
Os ataques de terroristas muçulmanos, na França, trazem ao
debate questão que, na verdade, sempre esteve em pauta: a imigração. O Brasil
deve muito aos imigrantes – principalmente italianos, espanhóis e alemães – que
para cá acorreram, na primeira metade do século 20, seja fugindo das guerras,
seja fugindo da crise econômica, que se abateu sobre a Europa, entre os anos 20
e 40. A zona leste de nossa Capital foi o reduto de espanhóis e italianos, que
se integraram, sem qualquer forma de preconceito, à cidade, ajudando-a a
crescer. Os alemães fixaram-se no sul do País e a forte presença de sua cultura
– tomado o termo em sua expressão mais ampla – ainda hoje se encontra
registrada. Não falo dos portugueses, por aqui estão desde o descobrimento e
são, na verdade, “a causa das causas”
do brasileiro. Mais recentemente, vieram os japoneses, cuja contribuição,
principalmente na pequena agricultura, tem sua relevância. Todavia, o Brasil –
visto com olhares paulistas – começa a conviver com uma imigração indesejável:
coreanos e chineses, a maioria vivendo na clandestinidade, vilipendiaram nossa
indústria têxtil, vendendo produtos contrabandeados e de péssima qualidade. São
eles os principais proprietários de bingos e máquinas “caça níqueis”, disseminados por toda nossa Capital. Agora, o
governo petista abriu as portas para africanos e haitianos que, sem
qualificação, em nada contribuirão para o desenvolvimento do País. Pela
incompetência do (des)governo Dilma, vivemos dias difíceis, com desemprego em
massa, como o que vem ocorrendo na indústria automobilística. Não podemos
aceitar que essa nova horda de imigrantes, submetendo-se a subsalários, ocupe o
lugar do trabalhador brasileiro. Por outro lado, esses imigrantes, sem qualquer
vínculo subjetivo com o Brasil, de difícil identificação e localização,
engrossarão o índice de criminalidade e já se sabe da existência de “máfia chinesa”, “máfia coreana”, “máfia
nigeriana”. A Inglaterra, de larga data, enfrenta problema com a imigração
africana, assim como a Alemanha, com a imigração turca. Os Estados Unidos
abriram suas portas para o mundo e o resultado é que cerca de 60% dos crimes,
ali praticados, o são por estrangeiros, notadamente porto riquenhos e
mexicanos. Quem vai a Miami – “ocupada”
por cubanos – e se hospeda em hotéis, situados na região central da cidade,
recebe a recomendação de não circular, à pé, pelas ruas, após o anoitecer. Agora,
foi a vez da França sofrer as conseqüências da “invasão muçulmana”. A adoção de regras rígidas quanto à imigração,
a selecionar estrangeiros em função da boa qualificação profissional e bom
nível sócio econômico, surge como forma de minimizar o problema. Não é discurso
de extrema direita, como falaciosamente se quer impingir. É maneira natural e
legitima de proteger a segurança do País e privilegiar o emprego dos nacionais.
“Liberdade, Igualdade e Fraternidade”,
mas com as devidas ressalvas.
Em tempo: a respeito de minha matéria de
ontem, 2ª feira, recebo e-mail de meu prezadíssimo Braz Martins, dizendo que
estou enganado, minha fonte não é fidedigna, que ele, em suas constantes
viagens internacionais, tem sido bem tratado e até com reverencia. Ora, Braz
Martins – nosso Catão –, além de Conselheiro da Ordem, é um dos mais brilhantes
e importantes advogados do Brasil e sua clientela é, essencialmente, formada
por grandes conglomerados internacionais, notadamente franceses. Sei, de fonte
limpa, que, em Paris, janta, habitualmente, com o Presidente François Hollande,
com cujas idéias ele, Braz, (infelizmente) comunga. Por isso, o exemplo desse
amigo, cuja amizade enriquece meu “curriculum”,
não destrói meu argumento, segundo o qual a ação delituosa, deflagrada pelo
petismo, respingou externamente, em todos os brasileiros, à exceção de alguns
VIP, como o meu estimado Braz.
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