A revista “Veja”, do penúltimo final de semana, trouxe
lamentável entrevista com a atriz, Deborah Secco, que confessa, sem nenhum
pudor, ter traído todos os seus ex-maridos e ter sido traída por eles. E, o que
é pior: considera esse comportamento normal. Deborah Secco interpretou Bruna
Surfistinha, “garota de programa”
(eufemismo criado para definir “prostituta”)
e, ao que parece incorporou o personagem à vida real. O certo é que, em nome
desta coisa maldita, chamada “politicamente
correto”, poluem-se comportamentos e se reprime a liberdade, principalmente
a de expressão. Favela não mais pode ser chamada assim, porque tal vocábulo tem
conotação pejorativa e preconceituosa. Agora, chama-se “comunidade”. Quanta ignorância! Tal palavra deriva de “comuna”, aglomerado de pessoas que, na
idade média, formava cidade, social e economicamente organizada, subordinada ao
rei ou à igreja. As favelas não têm qualquer tipo de organização e, via de
regra, estão subordinadas a traficantes.
Também em nome do “politicamente
correto”, a mídia televisiva e as redes sociais (reduto de imbecis que se
expressam, sem pensar) caíram de pau no Juiz que concedeu liminar, em mandado
de segurança, impetrado por psicólogos contra a Resolução do Conselho Federal de Psicologia,
que proíbe atendimentos a homossexuais, que queiram reverter sua opção sexual.
A decisão judicial tem irretorquível conteúdo
lógico-jurídico: se o psicólogo tem o direito profissional de auxiliar
alguém a assumir sua homossexualidade, também pode auxiliá-lo na “reversão”. Precisamos ser menos
hipócritas, sem estabelecer rótulos comportamentais. O homossexualismo será
sempre ponto fora da curva, que deve ser encarado, sem preconceito, que é
sempre odioso, mas como exceção à regra, afinal, como ensina o livro do Gênesis:
“macho e fêmea os criou”
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