A escolha presidencial: últimas
palavras
Foram-se os dias ensolarados de primavera e São Paulo
amanheceu fria e cinzenta, com uma garoa, que nem mesmo umedece os
reservatórios vazios, mas, com certeza, provocará maiores engarrafamentos e
vestirá de tristeza o semblante das pessoas. E, para tornar péssimo o que já é
ruim, o DATAFOLHA revela pesquisa, dando conta que Dilma está 04 pontos à frente
de Aécio. Nelson Rodrigues dizia, já lá vão 04 décadas, que o brasileiro
precisava se livrar do “complexo de
vira-latas”. A se confirmar as previsões do DATAFOLHA, ouso afirmar que o
Brasil tem inexorável vocação para “vira-latas”.
Dilma e o PT representam o atraso e a corrupção, que foram as marcas
registradas dos últimos 12 anos de administração pública. Se Dilma vencer,
vencerá às custas dos votos dos analfabetos e semi-analfabetos, pessoas tristemente
ignorantes, compradas, vilipendiadas em sua dignidade, pela chamada “bolsa família”. Apesar de estarmos entre
as 10 maiores economias do mundo, somos dos últimos em educação e saúde. Enquanto
o mundo cresce a uma taxa média de 3,5%, nossa taxa de crescimento se aproxima
de 0. Social e economicamente falando, estamos saindo do continente americano e
ingressando no continente africano. José Dirceu, o grande líder do “mensalão”, prócer maior do PT, menos de
um ano depois de ser preso, como “chefe
da quadrilha”, está sendo colocado em liberdade e, dela desfrutando,
voltará a formar novas quadrilhas, que se abastecerão e abastecerão os cofres
do PT, como financiaram a campanha de Dilma, em 2010 e, muito provavelmente,
também a atual. Quem lê jornal, ouve rádio e vê televisão sabe de tudo isto,
indigna-se com tudo isto e não vota no PT. Mas aqueles pobres infelizes, que
vivem da miséria pública, miseravelmente ignorantes, não tem percepção da realidade,
que nos desloca para o continente africano.
Se a Presidente se reeleger, para mim, pessoalmente, nada
muda. Já no final de minha jornada, continuarei cumprindo a maldição bíblica de
ganhar o pão com o suor do meu rosto, sem depender do governo para tal. Mas, na
parede ao lado, olho vários retratos de meus netos. Lamento por eles. Choro por
eles. Almejava um País melhor, econômica, social, e moralmente falando. Não um
Congo, mas, pelo menos, uma Espanha, com saúde de qualidade, com educação de
qualidade. Vencendo Dilma, reafirmaremos nossa vocação de “vira-latas”. Reafirmaremos nossa preferência, não pelos países
desenvolvidos, mas por Cuba, Venezuela e Bolívia. Reafirmaremos nossa preferência,
não pelos grandes líderes – como Tancredo -, que escreveram a história do
Brasil, mas pelos assaltantes dos cofres presos, que fazem da “Penitenciária da Papuda” seu habitat
natural. Lá entraram e de lá sairão, erguendo os punhos, revolucionários da
mediocridade e da falta de caráter, que o são.
Domingo, nosso voto será a matéria-prima com que faremos um
vaso de plantas – Aécio – ou um vaso sanitário – Dilma. Se o Brasil optar pela
segunda já sabemos qual será o conteúdo que nos aguarda.
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