Por causa da força da natureza
Um samba, composto e cantado em minha longínqua juventude,
tinha o seguinte refrão “maior é Deus do
céu e nada mais...”. Lembrei dele, quando, lendo o noticiário, constato a
situação caótica de nosso Estado, pela falta de chuvas. Aliás, as intempéries,
provocadas pela natureza, em diferentes rincões da terra, comprovam que, por
maior que tenha sido o desenvolvimento tecnológico experimentado pela
humanidade, ainda não conseguimos domar as forças da natureza que se
caracterizam por serem extremamente igualitárias: atuam em qualquer lugar, sem
distinção entre ricos e pobres. Por certo, o crescimento desordenado das
cidades e as queimadas, no campo, ajudam a agravar essas hecatombes, mas nada
indica que, mesmo sem essa mãozinha nefasta do ser humano, esses desastres não aconteceriam.
Assim, como estou convicto que “maior é
Deus do céu e nada mais”, por que não ressuscitarmos antigo hábito
(predominante, principalmente no nordeste) de sairmos em procissão, clamando
por água? A verdade é que, cada vez mais voltados para nosso umbigo, esquecemos
que Deus, apesar de nos ter (em má hora, ouso dizer) concedido o livre arbítrio,
continua a ser nosso amparo e, se recorrermos a Ele, com fé, com certeza
seremos atendidos. Enquanto não tomamos essa iniciativa – buscarmos o socorro
supremo – é tratar de economizar água e nos preparar para o aumento (20%) no preço
da energia elétrica, anunciado pelo governo federal.
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