Durante longo tempo, a “globonews”
era meu canal de televisão favorito.
Jornalismo sério, comedido, sem a “apelação”
dos canais abertos, com suas chacinas e
escândalos, tão a gosto da população, “inculta
e bela”. Todavia, de um tempo a esta data, aquele canal fechado parece ter
sido tomado pelo que, em tempos idos e vividos, chamávamos “esquerda festiva” e, hoje, traduz-se por
“esquerda caviar”, no caso,
jornalistas com robustos salários, mas
que têm orgasmos cívicos, quando a “lava-jato”
encana mais um, ou quando o Trump assina mais um decreto. Há por exemplo, a
apresentadora do jornal das 19 horas que não contém seu entusiasmo, quando
alguma medida do governo desafina. Como não tem a competência do Boechat para
comentar, saindo do “tele prompter”,
limita-se a fazer “caras e bocas”,
para expressar seu desagrado. O “Manhatan
Conexion” então, que era imperdível à época do Francis, transformou-se no jogo de
todos os erros, já que colide com todas as previsões, como, por exemplo,
afirmar que “Hillary vai ganhar de lavada”.
Diogo Mainard, querendo ser um novo Francis, transformou-se numa caricatura do
autor de “Cabeça de Papel”. A bola da
vez, para o desencontrado e tosco grupo, é o Trump, que vai materializando suas
promessas de campanha. Omitem que a bolsa de Nova York bateu 20 pontos, após
Trump anunciar as medidas econômicas do novo governo. Omitem que a “Ford”, a “General Motors” e até a “Hyundai”
resolveram investir nos Estados Unidos,
abandonando o México, onde lhes era oferecida mão-de-obra escrava e esses novos
investimentos gerarão novos empregos, exatamente como Trump previra. Omitem que
a revisão dos tratados comerciais tem, por objetivo, gerar vantagens econômicas
para os Estados Unidos. E a “turminha”
só fala do muro que Trump quer e vai erguer, para proteger o País dos
imigrantes ilegais que, via de regra, são condutores da marginalidade, em todos os
sentidos. Por mais óbvio que possa parecer, quem elegeu Trump o fez pelas suas
propostas, inclusive a de erguer o malfadado muro. Assim, se ele cumpre suas
promessas de campanha, apenas está sendo coerente e afinado com seus eleitores.
Quem não gostar que reúna condições para mandar o homem para casa, daqui a 4
anos. Lá, funciona esta coisa volátil, chamada democracia, onde, ao contrário
de nosso amado Bananil, o legislativo legisla, o Executivo executa e o Judiciário
julga. O certo é que, desde que Roberto
Marinho se foi, as “Organizações Globo”
viraram a “casa da mãe Joana”. Quem
quiser – e eu quero – que mude de canal e lá vou eu para o jornal da Bandeirantes e para o “animal planet”, onde bichos os há bem mais interessantes que os
animais falantes da “globonews”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário