O ocaso da Presidente
Ontem, 3ª feira, visitando os estandes do ‘’Salão Internacional da Construção’’,
em São Paulo, a Presidente Dilma passou pelo constrangimento de ser vaiada, por
ininterruptos 05 minutos. E releva observar que a ‘’feira’’, ainda não estava aberta ao público, o que nos permite
concluir que os apupos provieram dos funcionários das empresas expositoras e
dos operários que davam os últimos arremates nos estandes. Fico a me perguntar
qual a motivação de a Presidente insistir em conduzir um barco, que segue à
deriva, colocando em risco a vida dos passageiros, no caso, nós, os
brasileiros. Vaidade? Orgulho? O Senador Aloisio Nunes afirmou ser contra o
impeachment da Presidente, preferindo ‘’vê-la
sangrar por 04 anos’’. Declaração infeliz e mesquinha, Senador. Infeliz,
porque o sangue, que se esvairá, é o nosso, de todas as camadas
sociais, vilipendiadas, em seus rendimentos, por uma inflação ascendente. E
mesquinha, porque V.Sa. está privilegiando interesses eleitoreiros, em detrimento
dos superiores interesses do Brasil que segue, cada dia mais desacreditado,
interna e externamente. Quantas vezes mais, em quantos outros lugares a
Presidente precisará ser vaiada, até que entenda ela que atingiu total
ingovernabilidade e, se tem um mínimo de respeito por sua história (que eu,
pessoalmente, abomino) e consideração pelo País, deveria renunciar? O processo
de impeachment, pela conjunção dos fatores econômicos e políticos,
inexoravelmente virá e seus efeitos serão desgastantes para o Brasil. A Presidente
terá que decidir ou abandonar o barco, de espontânea vontade ou dele ser
retirada. A primeira hipótese, até poderá ser entendida como gesto de grandeza.
A segunda caberá à história dar-lhe real significado, que, com certeza, não lhe
será benéfico. O noticiário nos dá conta que a Presidente foi se aconselhar com
Lula. Fê-lo na hora errada, com a pessoa errada. Melhora fôra ouvir a voz das
ruas que se expressa, neste momento, através de apupos e panelaços. Domingo,
15, transformaremos o lazer em fazer. Fazer por nós, pelos nossos filhos e por
todos que acreditam que o Brasil ainda é um País possível. Impeachment já.
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