quarta-feira, 11 de março de 2015

O ocaso da Presidente

Ontem, 3ª feira, visitando os estandes do ‘’Salão Internacional da Construção’’, em São Paulo, a Presidente Dilma passou pelo constrangimento de ser vaiada, por ininterruptos 05 minutos. E releva observar que a ‘’feira’’, ainda não estava aberta ao público, o que nos permite concluir que os apupos provieram dos funcionários das empresas expositoras e dos operários que davam os últimos arremates nos estandes. Fico a me perguntar qual a motivação de a Presidente insistir em conduzir um barco, que segue à deriva, colocando em risco a vida dos passageiros, no caso, nós, os brasileiros. Vaidade? Orgulho? O Senador Aloisio Nunes afirmou ser contra o impeachment da Presidente, preferindo ‘’vê-la sangrar por 04 anos’’. Declaração infeliz e mesquinha, Senador. Infeliz, porque o sangue, que se esvairá, é o nosso, de todas as camadas sociais, vilipendiadas, em seus rendimentos, por uma inflação ascendente. E mesquinha, porque V.Sa. está privilegiando interesses eleitoreiros, em detrimento dos superiores interesses do Brasil que segue, cada dia mais desacreditado, interna e externamente. Quantas vezes mais, em quantos outros lugares a Presidente precisará ser vaiada, até que entenda ela que atingiu total ingovernabilidade e, se tem um mínimo de respeito por sua história (que eu, pessoalmente, abomino) e consideração pelo País, deveria renunciar? O processo de impeachment, pela conjunção dos fatores econômicos e políticos, inexoravelmente virá e seus efeitos serão desgastantes para o Brasil. A Presidente terá que decidir ou abandonar o barco, de espontânea vontade ou dele ser retirada. A primeira hipótese, até poderá ser entendida como gesto de grandeza. A segunda caberá à história dar-lhe real significado, que, com certeza, não lhe será benéfico. O noticiário nos dá conta que a Presidente foi se aconselhar com Lula. Fê-lo na hora errada, com a pessoa errada. Melhora fôra ouvir a voz das ruas que se expressa, neste momento, através de apupos e panelaços. Domingo, 15, transformaremos o lazer em fazer. Fazer por nós, pelos nossos filhos e por todos que acreditam que o Brasil ainda é um País possível. Impeachment já.

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