A Inglória fala da
Presidente
Brocardo, que remonta ao Império Romano, já recomendava que ‘’melhor calar do que falar mal’’ (melior
tacere quod mala verba loqui’’). Desconhecendo tal brocardo, o Presidente
veio à televisão, disse o óbvio, mas seguiu mentindo para justificar o
injustificável. Que o ajuste fiscal é inevitável, até o cachorro, que cochila a
meu lado, sabe. O rombo aberto, em nossa economia, por tantos anos de
irresponsabilidade, incompetência e gatunagem – marcas profundas deixadas pelo
petismo – precisa ser recomposto. Todavia, constitui grosseira falácia da
Presidente afirmar que ‘’nem de longe o
Brasil está vivendo a crise nas dimensões que dizem alguns.’’ Esses
‘’alguns’’, a que a senhora se refere, Presidente, à exceção de seus
apaniguados, são todos os brasileiros que suportam a maior carga tributaria do
planeta, que viram sua conta de luz dobrar de valor, que vão ao supermercado e
constatam que os preços de produtos essenciais subiram muito além dessa
manipulada inflação de 7%, anunciada pelo seu desastrado (des)governo. Era
esperado que a senhora colocasse a culpa ‘’no
noticiário que confunde mais do que esclarece. ’' A senhora, por obvio, desejaria
que ‘’o noticiário’’ estivesse manipulado e oprimido, como na Argentina e na
Venezuela. Todavia, apesar das ameaças de seu criador, Lula, em ‘’botar o exército do Stédile na rua’’, em
nosso País a Imprensa permanece livre e altiva e não é por outra razão que toda ela condena a administração
petista e o esquema de corrupção, que a sustenta. Afirmar, como o fez a Presidente, que tomou
uma ‘’decisão corajosa de promover o
ajuste fiscal’’ e que ‘’esta situação
é passageira’’, é pretender que o Brasil dê a ela carta branca, até que o
‘’tsuname’’ passe e, isto, é
inviável. O certo é que o ‘’panelaço’’ de domingo e a manifestação
do próximo dia 15 estão a demonstrar que a Presidente, malgrado sua verborragia,
não mais detém nem mesmo o apoio da minoria, que a elegeu. Qualquer reforma,
profunda e séria, só se viabilizará com outro Presidente. Negar a possibilidade
do impeachment, é sofisma jurídico, que o ilustre jurista, Yves Gandra Martins,
já espancou. A Presidente foi eleita – e isto já está exaustivamente provado –
com recursos, ilicitamente desviados do ‘’petrolão’’
e apenas isto constitui embasamento legal para se promover seu afastamento
do cargo. Ou se faz isto, ou corremos o risco concreto de nos transformar numa
Venezuela. Por isso: impeachment já.
Observações Históricas:
1-
Julio
Cesar, mesmo advertido para não o fazer, compareceu ao Senado Romano, nos ‘’idos de março’’ e lá foi assassinado
numa insurreição, comandada por Brutus, seu filho adotivo;
2-
João
Goulart, mesmo advertido para não o fazer, compareceu, em 13 de março de 1964,
ao ‘’Comício da Central’’. Foi o tiro
de partida para o movimento militar, que eclodiria a 31 do mesmo mês.
3-
Lula,
mesmo advertido para não o fazer, convoca o ‘’exercito do MST’’ para, no próximo dia 13, sair às ruas, em apoio
ao governo Dilma.
Tolos, os que não aprendem as lições
da Historia.
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