sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Porque Hoje é Sexta-Feira
Sexta feira é dia de camisa curta, sem gravata. Almoçar com amigo (por mais absurdo que seja, petista “dos últimos dias”) e bater perna pela Avenida Paulista, olhando, sem segundas intenções, para as coxas torneadas que exibem a exuberância da juventude. Esqueçamos, pelo menos, por um dia, as trapalhadas de Dª Dilma e seu nebuloso PT. Deixemos de lado a infeliz Petrobrás, sugada pelos vampiros de todos os matizes. Melhor percorrer a FNAC, em busca de novos livros (ou dos antigos que, por se eternizarem, sempre serão atuais), ver as televisões de incontáveis polegadas e recursos, que jamais comprarei, primeiro, porque é muita grana para meu raquítico orçamento (imagine uma TV de 100 mil reais), segundo, porque minha exígua perspectiva de vida não me proporcionará tempo para entender funcionamento tão complexo – eu que, com incontido respeito, contemplo não mais do que o controle remoto. O certo é que a Avenida Paulista, em que pesem outras, moderníssimas, rasgadas em nossa urbe, ainda é a mais charmosa, malgrado o “pátio dos milagres”, em que se transformou o vão do MASP (desculpe, meu longínquo irmão, mas culpa da incompetência petista do Prefeito Haddad). Mas não só de coxas torneadas e FNAC vive a Avenida. Tomar um suco na “Casa das Rosas”, (que conheci quando delas havia trazidas da França), ou, se estiver muito calor, saborear uma cerveja gelada, ali na esquina da Joaquim Eugenio de Lima. E há os músicos de calçada, a nos remeter às margens do Sena, bem como os “ching ling”, um em cada extremidade da Avenida, onde se pode comprar, por preço vil, engenhocas eletrônicas de origem e funcionamento duvidosos.
Hoje é sexta-feira, mas, na segunda, que meu longínquo irmão me aguarde: as armas serão sacadas e cabeças rolarão. Todas petistas, é claro!


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