Porque Hoje é Sexta-Feira
Sexta feira é dia de camisa curta, sem gravata. Almoçar com
amigo (por mais absurdo que seja, petista “dos
últimos dias”) e bater perna pela Avenida Paulista, olhando, sem segundas
intenções, para as coxas torneadas que exibem a exuberância da juventude.
Esqueçamos, pelo menos, por um dia, as trapalhadas de Dª Dilma e seu nebuloso
PT. Deixemos de lado a infeliz Petrobrás, sugada pelos vampiros de todos os
matizes. Melhor percorrer a FNAC, em busca de novos livros (ou dos antigos que,
por se eternizarem, sempre serão atuais), ver as televisões de incontáveis
polegadas e recursos, que jamais comprarei, primeiro, porque é muita grana para
meu raquítico orçamento (imagine uma TV de 100 mil reais), segundo, porque
minha exígua perspectiva de vida não me proporcionará tempo para entender
funcionamento tão complexo – eu que, com incontido respeito, contemplo não mais
do que o controle remoto. O certo é que a Avenida Paulista, em que pesem
outras, moderníssimas, rasgadas em nossa urbe, ainda é a mais charmosa,
malgrado o “pátio dos milagres”, em
que se transformou o vão do MASP (desculpe, meu longínquo irmão, mas culpa da
incompetência petista do Prefeito Haddad). Mas não só de coxas torneadas e FNAC
vive a Avenida. Tomar um suco na “Casa
das Rosas”, (que conheci quando delas havia trazidas da França), ou, se
estiver muito calor, saborear uma cerveja gelada, ali na esquina da Joaquim Eugenio
de Lima. E há os músicos de calçada, a nos remeter às margens do Sena, bem como
os “ching ling”, um em cada
extremidade da Avenida, onde se pode comprar, por preço vil, engenhocas
eletrônicas de origem e funcionamento duvidosos.
Hoje é sexta-feira, mas, na segunda, que meu longínquo irmão
me aguarde: as armas serão sacadas e cabeças rolarão. Todas petistas, é claro!
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