terça-feira, 11 de novembro de 2014

A corrupção desnudada

Passadas as eleições, emergem, com mais detalhes, os depoimentos prestados por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, no processo que investiga o desvio de cerca de 10 bilhões de reais que foram transferidos da Petrobrás, principalmente para os cofres do PT e utilizados em campanhas políticas, inclusive na que elegeu a Presidente Dilma. Estão envolvidas as principais construtoras do Brasil e seus tentáculos alcançavam, praticamente, todos os Órgãos Públicos Federais, inclusive o programa “Minha casa minha vida”, além de obras de ferrovias, rodovias, hidroelétricas, aeroportos, etc. Em defesa dessas Construtoras pode-se dizer que o esquema era imposto pelos representantes dos partidos, aliados ao governo, sob o comando do petismo, na base do “ou paga ou não tem contrato”. Diante de tais declarações pode-se concluir que o dinheiro, sangrado da Petrobrás, é tão somente a ponta do iceberg que, quando e se revelado em todo o seu esplendor, concluirá que, nestes 12 anos de PT, o Brasil viu escoar, pelo menos, um PIB, no ralo da corrupção. E, para compensar o rombo, a Presidente, também dele beneficiaria, aumenta os juros, o combustível, a energia elétrica e corta benefícios previdenciários. Viaja ela, hoje, para participar do G20, como se nada tivesse a ver com tão escabrosas noticias. Confia na leniência de uma oposição que deveria se sentir forte, porque traz consigo o suporte de 48% dos votos da população, inconformada com os desmandos de governos – os do PT – os mais corruptos da nossa historia. Quanto às construtoras, integrantes desse famigerado cartel, no mínimo, deveriam ter seus contratos suspensos e impedidas de participarem de novas licitações, até que se concluam as investigações, em curso, a cargo do insigne Juiz Sérgio Moro. Quanto à Presidente, que reconhece a existência do desvio de recursos, já se tem elementos de sobra para se requerer seu impeachment. Com a palavra a (nova) oposição, a OAB, enfim, as Entidades que representam o Brasil que queremos para nós e para os nossos . 

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