sexta-feira, 23 de março de 2018

A demagogia ao alcance de todos


De repente, as avenidas de São Paulo recebem recapeamento,  leve camada de asfalto sobre o velho, programa que, para enganar os incautos, denomina-se “asfalto novo”. O Prefeito João Dória deu seguidos “passa moleque” na população e sua administração constitui verdadeiro fiasco. Sua malfadada reforma previdenciária municipal quer penalizar servidores públicos municipais, aumentando-lhes a alíquota de contribuição, como se já não fossem pífios os salários de professores e médicos, dentre outros. O ensino está ruim e a saúde relegada a plano secundário. Não há idealismo que resista a um roncar na barriga. Dória, neste pouco tempo que passou pela Prefeitura, apareceu, vestido de gari, limpando rua; pintou paredes e até aplicou injeção, com aquele ar de nojo, bem próprio dos que repudiam o “cheiro de povo”. Consta que desviou, exatamente, recursos da educação e da saúde para este extemporâneo “asfalto novo”, obra de efeito, que dá visibilidade, passando a falsa impressão que se trata de uma administração, com realizações relevantes. É a velha escola de Paulo Maluf que afirmava que obra escondida não dava voto. A diferença é que Maluf realmente realizava, enquanto Dória limita-se a produzir “factoides”.
Agora, traindo seu “criador”, Geraldo Alckmin, lança-se candidato, pelo PSDB, a Governador, rompendo aliança, já firmada, com o Vice, Marcio França, que, também, saíra candidato a Governador, pelo seu PSB. O resultado dessa ruptura, provocada por Dória, Prefeito que desonra os votos, que o elegeram, poderá  ser a derrota de Alckmin,  promovendo a ascensão, ao Planalto de Lula (ou seu “poste”) ou de Bolsonaro.
Espero e desejo que o eleitor paulista tenha bom senso para derrotar Dória e devolvê-lo à “intermediação de negócios”, onde fez fortuna.

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