De repente, as avenidas de São Paulo recebem recapeamento, leve camada de asfalto sobre o velho, programa
que, para enganar os incautos, denomina-se “asfalto
novo”. O Prefeito João Dória deu seguidos “passa moleque” na população e sua administração constitui
verdadeiro fiasco. Sua malfadada reforma previdenciária municipal quer
penalizar servidores públicos municipais, aumentando-lhes a alíquota de
contribuição, como se já não fossem pífios os salários de professores e médicos,
dentre outros. O ensino está ruim e a saúde relegada a plano secundário. Não há
idealismo que resista a um roncar na barriga. Dória, neste pouco tempo que
passou pela Prefeitura, apareceu, vestido de gari, limpando rua; pintou paredes
e até aplicou injeção, com aquele ar de nojo, bem próprio dos que repudiam o “cheiro de povo”. Consta que desviou,
exatamente, recursos da educação e da saúde para este extemporâneo “asfalto novo”, obra de efeito, que dá
visibilidade, passando a falsa impressão que se trata de uma administração, com
realizações relevantes. É a velha escola de Paulo Maluf que afirmava que obra
escondida não dava voto. A diferença é que Maluf realmente realizava, enquanto
Dória limita-se a produzir “factoides”.
Agora, traindo seu “criador”,
Geraldo Alckmin, lança-se candidato, pelo PSDB, a Governador, rompendo aliança,
já firmada, com o Vice, Marcio França, que, também, saíra candidato a
Governador, pelo seu PSB. O resultado dessa ruptura, provocada por Dória,
Prefeito que desonra os votos, que o elegeram, poderá ser a derrota de Alckmin, promovendo a ascensão, ao Planalto de Lula (ou
seu “poste”) ou de Bolsonaro.
Espero e desejo que o eleitor paulista tenha bom senso para
derrotar Dória e devolvê-lo à “intermediação
de negócios”, onde fez fortuna.
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