Podemos afirmar que já estamos em março, porque em janeiro o
país está em recesso e fevereiro tem carnaval, que ninguém é de ferro. Assim,
podemos dizer que as eleições presidenciais estão logo ali e, afora os intrusos
de sempre, que entram na dança, apenas para fazerem coreografia, 03 candidatos
emergem, disputando a vaga de presidente da república: de um lado, Lula, ou o “poste” que ele indicar, de outro lado,
Jair Bolsonaro e, no meio, o sempre Geraldo Alkmin, que não consegue ultrapassar
os limites do Estado de São Paulo. O país “rachou”,
desde que o “petrolão” desvendou o
astronômico escândalo de corrupção, montado pelo PT para se perpetuar no poder
e não há indícios que essa rachadura se recomponha, o que nos permite concluir
que o embate ficará entre o lulopetismo e Bolsonaro. Desprezo o anacrômico
debate geográfico, esquerda/direita, primeiro, porque o mundo já o extirpou,
segundo, porque o que precisamos, no momento, é promover reformas estruturais
que propiciem o desenvolvimento econômico, sem o qual, falar em “políticas
públicas” é mera demagogia eleitoreira. Lula e seu grupo já nos são velhos
conhecidos e seu interesse se resume em projeto pessoal de poder. O Brasil
caminha para trás, porque é exportador de matéria prima e “nossa” indústria, de “nossa”
não tem nada. Pequeno e único exemplo: a Petrobrás, sem condições de refinar o
petróleo bruto, exporta-o, importando seus derivados refinados, daí a gasolina
batendo 05 reais o litro, uma das mais caras do mundo. O governo FHC privatizou
setores estratégicos e o governo atual os aliena para fazer caixa. É mais ou
menos, como vender um rim ou um pulmão, para comprar comida. A grande mídia,
controlada pelas multinacionais e pelas instituições financeiras,
umbilicalmente ligada ao tucanato, tem procurado demonizar Bolsonaro, como se
se pudesse desprezar um deputado, em seu sétimo mandato. Afinal, ele quer o que
a maioria dos brasileiros queremos: um país com segurança, que não compactue
com a marginalidade; um país, com distribuição de renda mais justa; um país,
onde o combate à corrupção não seja um fim em si mesmo, mas decorra de seguros
mecanismos de controle. É claro que se pode criticar Bolsonaro por seus
excessos verborrágicos, todavia, parece óbvio serem eles estratégia de
marketing para se estar na mídia, o que é válido, quando não se dispõe de
verbas, desviadas do erário público, caso do petismo, ou liberadas pelos
grandes conglomerados, que dominam nossa economia, caso dos tucanos.
“Porque és morno, eu te
vomitarei de minha boca”, registra o livro do apocalipse.
Nas próximas eleições, teremos que escolher um lado, e apenas
um, seja o velho conhecido da malversação do dinheiro público, do “toma
lá, dá cá”, seja o lado novo, onde possamos, pelo menos, colocar nossas
esperanças de um Brasil, onde haja “ordem
e progresso”.
Por isso, apesar de algumas restrições, vou de Bolsonaro.
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