terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Começar de novo...

É tempo e hora de desejar feliz ano novo aos prezados amigos. Agora, que a ‘’grande ilusão do carnaval’’ evaporou-se, é hora de entrar, pra valer, na selva e... salve-se quem puder. Enquanto janeiro enchia as praias, nosso PIB continuava se afundando, a zika a ameaçava as olimpíadas e o Lula se afogava em vastas ondas de corrupção, que se espraiavam no Guarujá, chegando à Atibaia. Está mais do que provado que a campanha presidencial da dupla Dilma/Temer foi abastecida com recursos ilícitos, desviados da Petrobrás, o que obriga o TSE a mandar ambos para casa e realizar nova eleição. A origem da crise brasileira está na falta de confiabilidade neste (des) governo. Vejam o exemplo do Japão que instituiu juros negativos, como forma de compelir a população a consumir e investir. Medida tão radical só é possível, onde a administração pública goza da confiança e do respeito da população, substantivos pra lá de abstratos, em nosso amado ‘’bananil’’.  Meu cachorro lê, com absoluto tédio, a notícia, ditada pelo Ministro Jacques Wagner, segundo a qual o governo vai multar proprietários de imóveis fechados, onde possam ser detectados focos do ‘’aedes aegyti’’. Observou meu cachorro, com aquele ar superior de pastor alemão, que a grande maioria dos locais de reprodução do famigerado mosquito, situa-se onde não há rede de esgoto, que corre a céu aberto. Mais um gol contra. No ultimo final de semana, o glorioso exercito nacional foi à rua participar da campanha de combate ao mosquito. Em que consistiu tal participação? Na simplória distribuição de folhetos explicativos dos métodos preventivos, a serem utilizados. Melhor fora se nossos soldados visitassem as residências e os edifícios para identificarem focos de reprodução do mosquito, orientando os moradores. Desconfiamos – eu e meu cachorro – que o governo, quebrado, precisando arrancar ‘’algum’’, prefere a multa. Lemos – eu e meu cachorro – que a presidente, mal acordou e já ligou para Jaques Wagner querendo saber que proveito se poderia tirar da epidemia. A idéia da multa fez nossa dirigente dar pulos de alegria. E a multa tem que ser federal, para que os Estados e Municípios não queiram tirar proveito. No sentindo oposto, limpo e legitimo, a CNBB, seguindo as diretrizes traçadas pelo Papa Francisco, em sua encíclica ‘’Laudato Si’’ – sobre o cuidado da casa comum, sugere que o Executivo-federal, estadual e municipal – inclua ‘’saneamento’’ entre direitos fundamentais.

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