É
tempo e hora de desejar feliz ano novo aos prezados amigos. Agora, que a
‘’grande ilusão do carnaval’’ evaporou-se, é hora de entrar, pra valer, na
selva e... salve-se quem puder. Enquanto janeiro enchia as praias, nosso PIB
continuava se afundando, a zika a ameaçava as olimpíadas e o Lula se afogava em
vastas ondas de corrupção, que se espraiavam no Guarujá, chegando à Atibaia.
Está mais do que provado que a campanha presidencial da dupla Dilma/Temer foi
abastecida com recursos ilícitos, desviados da Petrobrás, o que obriga o TSE a
mandar ambos para casa e realizar nova eleição. A origem da crise brasileira
está na falta de confiabilidade neste (des) governo. Vejam o exemplo do Japão
que instituiu juros negativos, como forma de compelir a população a consumir e
investir. Medida tão radical só é possível, onde a administração pública goza
da confiança e do respeito da população, substantivos pra lá de abstratos, em
nosso amado ‘’bananil’’. Meu cachorro lê, com absoluto tédio, a
notícia, ditada pelo Ministro Jacques Wagner, segundo a qual o governo vai
multar proprietários de imóveis fechados, onde possam ser detectados focos do ‘’aedes aegyti’’. Observou meu cachorro,
com aquele ar superior de pastor alemão, que a grande maioria dos locais de
reprodução do famigerado mosquito, situa-se onde não há rede de esgoto, que
corre a céu aberto. Mais um gol contra. No ultimo final de semana, o glorioso
exercito nacional foi à rua participar da campanha de combate ao mosquito. Em
que consistiu tal participação? Na simplória distribuição de folhetos
explicativos dos métodos preventivos, a serem utilizados. Melhor fora se nossos
soldados visitassem as residências e os edifícios para identificarem focos de
reprodução do mosquito, orientando os moradores. Desconfiamos – eu e meu
cachorro – que o governo, quebrado, precisando arrancar ‘’algum’’, prefere a multa. Lemos – eu e meu cachorro – que a
presidente, mal acordou e já ligou para Jaques Wagner querendo saber que proveito
se poderia tirar da epidemia. A idéia da multa fez nossa dirigente dar pulos de
alegria. E a multa tem que ser federal, para que os Estados e Municípios não
queiram tirar proveito. No sentindo oposto, limpo e legitimo, a CNBB, seguindo
as diretrizes traçadas pelo Papa Francisco, em sua encíclica ‘’Laudato Si’’ – sobre o cuidado da casa
comum, sugere que o Executivo-federal, estadual e municipal – inclua ‘’saneamento’’ entre direitos
fundamentais.
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