Quando olhamos o cenário político norte-americano, chegamos a
nos conformar com a mediocridade do nosso. Pelo Partido Republicano, disputam a
indicação o mega empresário Donald Trump e o Senador Ted Cruz. O primeiro é um megalomaníaco
bilionário, cuja maior proposta é construir um magnífico muro, em torno da
fronteira com o México, a fim de evitar a entrada ilegal de imigrantes. Mais,
propõe expulsar 06 milhões desses, que existem no País. E, para proteger a indústria
nacional, pretende aumentar, significadamente, impostos sobre produtos vindos
da China. O Senador Ted Cruz, representante do Estado do Texas, integra a ala
mais conservadora do partido, o ‘’tea party’’. Propõe bombardear o Estado
Islâmico e, internamente, acabar com os subsídios aos planos de saúde, dura
conquista de Obama. Pelo lado democrata, disputam a indicação Hilary Clinton,
ex-primeira dama e corna, mundialmente reconhecida como tal, com um discurso
intervencionista do estado nas relações privadas, como, por exemplo, restringir
a venda e uso de armas de fogo. O seu oponente, Senador Bernie Sanders,
identifica-se como socialista, o que chega a ser excrescência, no País mais
capitalista do mundo. Pretende controlar bancos e universalizar o sistema de
saúde, o que aumentaria em muitos bilhões de dólares a dívida interna do País.
A se confirmarem as pesquisas, o páreo eleitoral ficará entre Ted Cruz e Hilary
Clinton, com mais chances de vitoria para a segunda, que tem a máquina do
governo, a seu lado. Como, nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório,
estima-se que apenas 40% dois cidadãos irão às urnas, o que significa que o
presidente eleito, quem quer que seja, governará com o beneplácito da minoria
da população. Como pode o mais importante País do mundo funcionar com
Presidente tão medíocre, qualquer dos quatro que for eleito? Em primeiro lugar,
porque o Congresso movimenta-se, sem cambalachos com o Executivo. A existência
de apenas dois partidos, com linha ideológica bem definida, faz com que o jogo
seja mais limpo. Em segundo lugar e principalmente, porque é a iniciativa
privada quem comanda o espetáculo, sem que o poder público e a burocracia
entravem o desenvolvimento econômico. E, em terceiro lugar, porque a lei é para
valer, tanto para o rico, quanto para o pobre. Lá, realmente, ‘’todos são
iguais perante a lei’’.
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