quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A eleição norte-americana

Quando olhamos o cenário político norte-americano, chegamos a nos conformar com a mediocridade do nosso. Pelo Partido Republicano, disputam a indicação o mega empresário Donald Trump e o Senador Ted Cruz. O primeiro é um megalomaníaco bilionário, cuja maior proposta é construir um magnífico muro, em torno da fronteira com o México, a fim de evitar a entrada ilegal de imigrantes. Mais, propõe expulsar 06 milhões desses, que existem no País. E, para proteger a indústria nacional, pretende aumentar, significadamente, impostos sobre produtos vindos da China. O Senador Ted Cruz, representante do Estado do Texas, integra a ala mais conservadora do partido, o ‘’tea party’’. Propõe bombardear o Estado Islâmico e, internamente, acabar com os subsídios aos planos de saúde, dura conquista de Obama. Pelo lado democrata, disputam a indicação Hilary Clinton, ex-primeira dama e corna, mundialmente reconhecida como tal, com um discurso intervencionista do estado nas relações privadas, como, por exemplo, restringir a venda e uso de armas de fogo. O seu oponente, Senador Bernie Sanders, identifica-se como socialista, o que chega a ser excrescência, no País mais capitalista do mundo. Pretende controlar bancos e universalizar o sistema de saúde, o que aumentaria em muitos bilhões de dólares a dívida interna do País. A se confirmarem as pesquisas, o páreo eleitoral ficará entre Ted Cruz e Hilary Clinton, com mais chances de vitoria para a segunda, que tem a máquina do governo, a seu lado. Como, nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório, estima-se que apenas 40% dois cidadãos irão às urnas, o que significa que o presidente eleito, quem quer que seja, governará com o beneplácito da minoria da população. Como pode o mais importante País do mundo funcionar com Presidente tão medíocre, qualquer dos quatro que for eleito? Em primeiro lugar, porque o Congresso movimenta-se, sem cambalachos com o Executivo. A existência de apenas dois partidos, com linha ideológica bem definida, faz com que o jogo seja mais limpo. Em segundo lugar e principalmente, porque é a iniciativa privada quem comanda o espetáculo, sem que o poder público e a burocracia entravem o desenvolvimento econômico. E, em terceiro lugar, porque a lei é para valer, tanto para o rico, quanto para o pobre. Lá, realmente, ‘’todos são iguais perante a lei’’. 

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