quarta-feira, 7 de maio de 2014

A culpa é dos astros
Liga-me um amigo querido, dizendo que, depois de velho, tornei-me panfletário. Recebo o termo não como vitupério, mas como elogio, pois sinal de que não permiti que apagasse em mim a capacidade de me indignar. Como o impedir? A Petrobrás, no olho do furacão, multiplica sua publicidade, mostrando-se linda e poderosa, mas, ao mesmo tempo, “promove” a demissão de 8 mil trabalhadores. Padilha candidato a governar o mais importante Estado da Federação, vem à televisão e, aponta como exemplo de sucesso de segurança pública, as administrações petistas das cidades no entorno da Capital. Será que alguém não disse a esse “sem noção” que a segurança pública é atribuição do Governo do Estado e que as cidades, quando muito, possuem uma “guarda metropolitana” que, além de incipiente, tem atuação restrita, à proteção dos prédios e logradouros públicos? Como não se agitar na cadeira, quando se vê Alckmin e o mesmo Padilha correrem atrás de Paulo Maluf, político considerado maldito, à esquerda e à direita, implorando por seu apoio político? E a invasão dos terrenos, por “sem tetos”, inclusive ao lado do “Itaquerão”? O nosso Prefeito (temos um?) afirma que o déficit habitacional, em nossa urbe, é de 250 mil moradias. Busco os dados no CDHU que dão conta que cada unidade (2 quartos, sala, cozinha e banheiro = 40m²), incluindo infra estrutura, custa por volta de 60 mil reais, que, multiplicados pelos 250 mil do Prefeito, alcançam um valor inferior a 30% do que o governo injetou no estádio do Corinthians. E o País, já com tantos problemas sociais, não é que vai facilitar o ingresso de haitianos?
Felizmente, descobri a causa de tanta inquietação: está nos astros. Recorro ao renomado astrólogo Oscar Quiroga, que assim vaticina para os nascidos sob o signo de aquário:

“Aquário – 21/01 a 19/02 – Tudo é muito intenso, mas também tudo é incerto. Essa combinação é de deixar qualquer alma enlouquecida, pois a intensidade promove decisões, enquanto a incerteza faz com que essas decisões sejam questionadas”  

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