Inicia-se, hoje, em clima de desconfiança, o
julgamento do “Mensalão”. Nossa Corte Suprema, outrora ninho de juristas de “notório
saber”, como, alias, exige a Constituição Federal, transformou-se em Tribunal,
com forte conotação política. Dos Ministros atuais, tirando uns três ou quatro,
os demais só passaram a ser conhecidos do mundo jurídico – e daí emerge o
conceito de “notório” – quando ingressaram naquele Tribunal. Um deles, inclusive,
consta ter sido reprovado em concurso para ingresso na Magistratura Paulista. Foi
ele, inclusive, advogado do PT e do ex Ministro José Dirceu, o principal “mensaleiro”.
Esse Ministro tem a obrigação moral e legal de se dar por “impedido” e não
participar do julgamento. Se assim proceder, pode se ter a esperança de que o
Direito fale mais alto do que os interesses políticos. Caso contrário,
saberemos como a “banda tocará”. Afinal, Lula e Dilma “fizeram” 07 dos 11
Ministros do Supremo. Como escrevo às 11h, portanto, três horas antes do início
da seção, só resta esperar. Mas fica o registro.
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