Como já se esperava, o
lodaçal, que já tinha abraçado as duas casas do Congresso Nacional, invadiu e
tomou, por completo, o Palácio do Planalto. Na linha sucessória de Temer
encontra-se Rodrigo Maia, citado na “lava-jato”.
As reformas, trabalhista e previdenciaria, vão para o ”arquivo morto”. Sem elas, afirma a área econômica do governo, o
País para (do verbo parar), o que significa: ficamos onde estamos, com a bolsa
despencando, o dólar subindo e nossa credibilidade internacional mais baixa do
que bunda de sapo. Se se optar por uma saída democrática, a única viável é a
antecipação, no máximo em 60 dias, de novas eleições gerais, oportunidade ímpar
de recomposição do cenário político. E se o Lula ganha?, já antevejo
Rodolfo a me mostrar os dentes e a eriçar o pelo, em sinal da incontida raiva.
Uai, digo eu, voltando-me à origem mineira, toma posse e vida que segue. Como o
Presidente da República não pode ser processado por fatos anteriores a sua investidura, ficarão suspensos todos os
processos, instaurados contra ele. Pode até ser – sonhar não custa nada – que
ele, depois de tantas experiências negativas vividas, seja capaz de montar um
Ministério predominantemente técnico e tirar o Brasil deste atoleiro, em que
nos encontramos. Depois desta “suruba
moral”, habitamos um deserto de líderes, à esquerda e à direita, abrindo as
portas para que os Tiriricas da vida conquistem o Poder e nos afunde, de vez,
transformando-nos em País africano. Por óbvio, não votaria em Lula, mas, (que
Rodolfo não me escute), se ele ganhar, não perderei o sono por isto.
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