O bom senso cede lugar à prepotência
A Presidente Dilma vem demonstrando sua aversão à verdade e
sua maneira ditatorial em enfrentá-la. Vamos aos fatos: analista do Banco
Santander apresentou relatório pessimista, quanto à economia brasileira, na
hipótese da reeleição da Presidente. Essa, irritada, exigiu a retratação do
banco, que divulgaria a analise e a demissão do analista, obtendo êxito em
ambos os seus intentos, porque, por obvio, o Santander não iria se atritar com
a Presidência da Republica. Não li a analise, mas, tenho certeza que o
descrédito do autor se prende à manutenção da política econômica do governo,
que vai se revelando desastrosa: a
indústria desacelera e demite, o PIB cai, a inflação sobe, além das previsões
oficiais. Tudo isto está nos noticiários. Não creio que o analista do Santander
tenha alguma desavença pessoal com a Presidente. É ele um técnico e fez sua
avaliação a partir de dados técnicos. Se esses estão equivocados, caberia ao
Planalto refutá-los, fundamentadamente. Agora, “exigir a cabeça” do analista, é inconcebível, para quem se diz
democrata. Abre-se precedente perigoso: que se cuidem os jornalistas que
ousarem discordar da Presidente, criticando, por exemplo, seu penteado ou sua
indumentária. Dª Dilma segue a truculenta cartilha de seus “companheiros” da Argentina e da
Venezuela. Esperamos que o Brasil não mergulhe no mesmo mar revolto desses dois
países e, ao que parece, só a alternância, a ser promovida em outubro, pode nos
afastar desse perigo.
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