AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Antes do primeiro turno
das eleições, para Prefeito da nossa Capital, inseri matéria neste blog, falando
da conveniência de escolhermos um candidato que, dentre outros atributos, tivesse
capacidade física de, “in locum”, conhecer os complexos problemas da cidade. Do
plano administrativo, a descentralização é arma de dois gumes, pois, se o
administrador se valer tão somente de informações de terceiros, pode ficar fora
da realidade objetiva e, quando tomar conhecimento dela, o incêndio estará fora
de controle. Constato, nesta segunda-feira, que prevaleceu o bom senso nesta
eleição e, independentemente da questão partidária, São Paulo optou por eleger um
Prefeito jovem, de excelente qualificação. Constato, com igual alegria, que a
busca pelo novo, no duplo sentido do termo, foi a tônica nesta eleição. Assim é
que os Prefeitos eleitos de Florianópolis, Fortaleza, Salvador, dentre outros, são
jovens de menos de 40 anos, todos com alguma bagagem política, via de regra, no
legislativo e que, agora, no executivo, terão a oportunidade de mostrarem, pelo
entusiasmo da juventude, suas reais condições de construírem uma carreira pública,
com propostas e ações adequadas aos tempos atuais. As velhas lideranças – como
é o caso de Serra – gastaram-se, com os anos percorridos e, obrigatoriamente, tem
que dar lugar aos jovens, que vem surgindo. É a lei da renovação natural que, queiramos
ou não, vai se cumprir, esmagando os que não a respeitam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário