Qual o destino da
Petrobrás?
A agencia de risco ‘’Mody’s’’
rebaixou todos os ‘’rastings’’ da
Petrobrás, levando em consideração a ‘’petropropina’’
e o balanço divulgado que indica o não pagamento de dividendos a seus
acionistas, fato inusitado em sua historia. Em linguagem futebolística, a
empresa foi rebaixada para a segunda divisão e encontra serias dificuldades
para se manter nela, já que a mesma agencia acena com a possibilidade de um ‘’rebaixamento adicional’’. O preço do
barril de petróleo continua e continuará, segundo especialistas caindo, o que
inviabiliza, economicamente, o pré-sal e a operação lava-jato tende a
contaminar, ainda mais, a imagem da empresa, a partir deste mês entrante,
quando aflorarão os nomes dos políticos, - fala-se em cerca de 150 - beneficiados
com o desvio de dinheiro. Em entrevista dada à ‘’Veja’’, o Dr. Robert Luskin, considerado um dos maiores advogados
criminalistas dos Estados Unidos, informa que ‘’a investigação sobre o petróleo, nos Estados Unidos, vai desvendar
toda a extensão do esquema e até empresas que não atuam lá poderão ser
alcançadas pelas pesadas punições estabelecidas
pela lei americana”. E sugere aquele advogado que a Petrobrás busque acordos
financeiros, nas diversas ações que vai enfrentar, naquele País, lembrando que
uma multinacional francesa foi multada em 772 milhões de dólares.
Diante desse funesto quadro, emerge a
pergunta: qual será o futuro do conglomerado Petrobrás? Inimaginável que o
governo (mesmo este, de quem sempre se pode esperar o pior) pretenda transferir
para a população, via aumento de combustível, o buraco, de profundidade
não mensurável, causado na
Empresa, pela sandice de se perpetuar no poder. Teríamos o combustível a, no
mínimo, 20 ou mais reais por litro, a jogar na estratosfera a inflação, o que
nos faria reviver 1929. Alguns analistas sugerem ‘’fatiar’’ a Petrobrás, transferindo para conglomerados
internacionais, a qualquer preço, as fatias podres. A pergunta que fica é se,
em tempos bicudos como os em que vive o petróleo, encontrar-se-ão grupos
interessados nessas ‘’fatias podres’’. A verdade é que todos temos de nos preocupar
com o problema. Não basta apontar o dedo para o (des)governo Dilma. É claro que
Lula, Dilma e o nefasto PT são responsáveis pela hecatombe e devem ser
severamente punidos por isso. Mas, como ficará a Petrobrás, seus milhares de
funcionários e fornecedores? Uma primeira sugestão é que se forme uma comissão
técnica, de incontestável competência e idoneidade, para encontrar uma saída,
enquanto ainda é tempo... se é que ainda é tempo.
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