terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Qual o destino da Petrobrás?

A agencia de risco ‘’Mody’s’’ rebaixou todos os ‘’rastings’’ da Petrobrás, levando em consideração a ‘’petropropina’’ e o balanço divulgado que indica o não pagamento de dividendos a seus acionistas, fato inusitado em sua historia. Em linguagem futebolística, a empresa foi rebaixada para a segunda divisão e encontra serias dificuldades para se manter nela, já que a mesma agencia acena com a possibilidade de um ‘’rebaixamento adicional’’. O preço do barril de petróleo continua e continuará, segundo especialistas caindo, o que inviabiliza, economicamente, o pré-sal e a operação lava-jato tende a contaminar, ainda mais, a imagem da empresa, a partir deste mês entrante, quando aflorarão os nomes dos políticos, - fala-se em cerca de 150 - beneficiados com o desvio de dinheiro. Em entrevista dada à ‘’Veja’’, o Dr. Robert Luskin, considerado um dos maiores advogados criminalistas dos Estados Unidos, informa que ‘’a investigação sobre o petróleo, nos Estados Unidos, vai desvendar toda a extensão do esquema e até empresas que não atuam lá poderão ser alcançadas pelas pesadas punições                                                                                                               estabelecidas pela lei americana”. E sugere aquele advogado que a Petrobrás busque acordos financeiros, nas diversas ações que vai enfrentar, naquele País, lembrando que uma multinacional francesa foi multada em 772 milhões de dólares.

            Diante desse funesto quadro, emerge a pergunta: qual será o futuro do conglomerado Petrobrás? Inimaginável que o governo (mesmo este, de quem sempre se pode esperar o pior) pretenda transferir para a população, via aumento de combustível, o buraco, de profundidade não            mensurável, causado na Empresa, pela sandice de se perpetuar no poder. Teríamos o combustível a, no mínimo, 20 ou mais reais por litro, a jogar na estratosfera a inflação, o que nos faria reviver 1929. Alguns analistas sugerem ‘’fatiar’’ a Petrobrás, transferindo para conglomerados internacionais, a qualquer preço, as fatias podres. A pergunta que fica é se, em tempos bicudos como os em que vive o petróleo, encontrar-se-ão grupos interessados nessas ‘’fatias podres’’.  A verdade é que todos temos de nos preocupar com o problema. Não basta apontar o dedo para o (des)governo Dilma. É claro que Lula, Dilma e o nefasto PT são responsáveis pela hecatombe e devem ser severamente punidos por isso. Mas, como ficará a Petrobrás, seus milhares de funcionários e fornecedores? Uma primeira sugestão é que se forme uma comissão técnica, de incontestável competência e idoneidade, para encontrar uma saída, enquanto ainda é tempo... se é que ainda é tempo. 

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