Os barulhos da semana
Dois acontecimentos,
da maior relevância marcaram esta semana, que se encerra, com o habitual
espetáculo das enchentes, feitas mais trágicas, pela incompetência e inércia da
administração Haddad. Tais acontecimentos foram: a greve dos caminhoneiros, a
atingir, com predominância, a região sul do País e o rebaixamento da Petrobrás
para a terceira divisão. Quanto à greve, que prejudicou, de forma acentuada, o
agro negócio, deve ela ser debitada à falta de planejamento das medidas de
ajuste, promovidas pelo Governo Federal. Induvidoso que tais ajustes eram
necessários, para cobrir os rombos no orçamento, provocados pela insana volúpia
de se manter no Poder. Todavia, ajustes feitos, abruptamente, sem avaliar seus
impactos, trazem resultados desastrosos, como a greve dos caminhoneiros, já com
suas remunerações defasadas e tendo que suportar o aumento dos combustíveis.
Para variar, a ponta final da corda vai arrebentar nas mãos do contribuinte,
que suportará o conseqüente aumento de preços dos produtos, vitimados pela
greve.
O segundo fato, grave para a economia
brasileira, foi o rebaixamento da nota de crédito da Petrobrás, o que a fez
perder grau de investimento. Com isto, as ações da empresa caíram mais ainda e
o dólar encosta em 03 reais. A Petrobrás, por ser a maior empresa do País,
sempre ‘’puxou’’ a cotação das demais
e, agora, em queda livre, arrasta a bolsa consigo. Há, sempre, os idiotas de plantão que afirmam que a
desvalorização do real frente ao dólar, traz resultados benéficos para a
exportação. É claro que tal assertiva é verdadeira, só que, quando é mais
vantajoso exportar do que vender no mercado interno, este, por conseqüência
fica desabastecido ou terá que pagar o produto a preço de exportação. A verdade
é que, a cada dia que passa, o governo se enrola mais, tendo que consertar, de
uma só vez, o estrago produzido em 04 anos de desastrosa administração da coisa
pública.
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