quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

E o presidente do Senado apareceu no filme.

Desde quando a operação ‘’lava-jato’’ começou a revelar o resultado de suas investigações, com o PMDB envolvido na petropropina, pairavam sérias suspeitas que líderes daquele partido teriam suas cabeças colocadas a premio. Agora, a contadora do doleiro Youssef vem a público narrar, com detalhes, operação milionária e nebulosa, envolvendo uma agencia de viagens, pertencente ao doleiro e o Presidente do Senado, Renan Calheiros. Por óbvio, o senador alagoano nega qualquer envolvimento no fato e a ele deve ser concedido, pelo menos o benefício da dúvida, senão a presunção de inocência. O senador Renan Calheiros tem, em seu currículo, pontos nada edificantes. Aliado de Collor, dele se afastou, quando a cassação do ex-presidente tornou-se iminente. Mais tarde, exatamente para não ser cassado, renunciou ao mandato de senador. Também emerge a pergunta: se Fernando Baiano era o operador do PMDB, na apropriação de recursos da Petrobrás, quem eram os membros deste partido, beneficiários do esquema de desvio de recursos? Após o carnaval, o ministro do supremo, Teori Zavaski, promete divulgar o nome dos políticos envolvidos. Por outro lado, a esta altura, a força-tarefa da operação ‘’lava-jato’’, já deve estar investigando a operação financeira, supostamente envolvendo o senador Renan Calheiros e a agencia de viagens, da qual Youssef é sócio. Pelo histórico, sabemos que a Polícia Federal é infensa à influencia da Palácio do Planalto, que se empenhou na eleição de Renan Calheiros à Presidência do senado, e que tem sido fiel escudeiro, na defesa dos ‘’interesses’’ do Executivo. Aguardemos os próximos capítulos. 

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