E o presidente do Senado
apareceu no filme.
Desde quando a operação ‘’lava-jato’’
começou a revelar o resultado de suas investigações, com o PMDB envolvido
na petropropina, pairavam sérias suspeitas que líderes daquele partido teriam
suas cabeças colocadas a premio. Agora, a contadora do doleiro Youssef vem a
público narrar, com detalhes, operação milionária e nebulosa, envolvendo uma
agencia de viagens, pertencente ao doleiro e o Presidente do Senado, Renan
Calheiros. Por óbvio, o senador alagoano nega qualquer envolvimento no fato e a
ele deve ser concedido, pelo menos o benefício da dúvida, senão a presunção de
inocência. O senador Renan Calheiros tem, em seu currículo, pontos nada
edificantes. Aliado de Collor, dele se afastou, quando a cassação do
ex-presidente tornou-se iminente. Mais tarde, exatamente para não ser cassado,
renunciou ao mandato de senador. Também emerge a pergunta: se Fernando Baiano
era o operador do PMDB, na apropriação de recursos da Petrobrás, quem eram os
membros deste partido, beneficiários do esquema de desvio de recursos? Após o carnaval,
o ministro do supremo, Teori Zavaski, promete divulgar o nome dos políticos
envolvidos. Por outro lado, a esta altura, a força-tarefa da operação ‘’lava-jato’’, já deve estar investigando
a operação financeira, supostamente envolvendo o senador Renan Calheiros e a
agencia de viagens, da qual Youssef é sócio. Pelo histórico, sabemos que a
Polícia Federal é infensa à influencia da Palácio do Planalto, que se empenhou
na eleição de Renan Calheiros à Presidência do senado, e que tem sido fiel
escudeiro, na defesa dos ‘’interesses’’
do Executivo. Aguardemos os próximos capítulos.
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